Moscovo diz ter intercetado dois bombardeiros norte-americanos no Báltico

A Rússia disse hoje que descolou um avião de combate para intercetar dois bombardeiros norte-americanos sobre o Mar Báltico, que, segundo Moscovo, estavam a aproximar-se da fronteira russa.

O jornal de investigação russo Novaya Gazeta, um dos símbolos da imprensa independente na Rússia, disse hoje que foi derramado um produto químico desconhecido na entrada da sua redação, em Moscovo, já anteriormente alvo de ataques.

© Getty Imagens

Lusa
23/05/2023 19:51 ‧ 23/05/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Após a retirada de aviões de guerra estrangeiros da fronteira russa, o caça voltou ao seu aeródromo original" sem incidentes, disse o Ministério da Defesa da Rússia no Telegram.

Segundo o Ministério, as duas aeronaves em questão eram bombardeiros estratégicos B-1B da Força Aérea dos Estados Unidos, que "se aproximaram da fronteira russa", e foi enviado um caça Su-27 para os intercetar.

O espaço aéreo russo não foi violado, segundo o Ministério.

"O voo do avião de combate russo ocorreu em estrita conformidade com as regras do espaço aéreo internacional", disse ainda o ministério russo.

Os incidentes envolvendo aviões russos e aeronaves de países da NATO multiplicaram-se nos últimos anos, antes mesmo do início do conflito na Ucrânia.

Na semana passada, um incidente semelhante sobre o Mar Báltico envolveu um caça russo e dois aviões militares franceses e alemães.

No início de maio, tratava-se de um avião polaco de guarda de fronteira operando no Mar Negro em representação da agência europeia de fronteiras externas Frontex, que, segundo Varsóvia, estava em perigo devido à aproximação de um caça russo.

Um mês antes, caças russos intercetaram sobre o Mar Negro um 'drone' American Reaper MQ-9, que após as suas manobras caiu nas águas, o que causou um momento de tensão acrescida entre Washington e Moscovo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: NATO. Vigilância aérea no Báltico terá base provisória na Letónia em 2024

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