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Belgorod? Ucrânia "observa com interesse", mas "não tem nada a ver"

A região russa de Belgorod está a ser alvo de vários ataques, após um "grupo de sabotagem" ter entrado no território.

Belgorod? Ucrânia "observa com interesse", mas "não tem nada a ver"
Notícias ao Minuto

15:27 - 22/05/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O conselheiro do presidente ucraniano, Mykhailo Podolyak, rejeitou, esta segunda-feira, que as Forças Armadas da Ucrânia estejam envolvidas numa sabotagem na região russa de Belgorod, junto à fronteira, que está a ser alvo de vários ataques. 

"A única força política que move um país totalitário é sempre um movimento de guerrilha armada. A Ucrânia está a observar com interesse os acontecimentos na região de Belgorod, na Rússia, e a estudar a situação, mas não tem nada a ver com isso", sublinhou o conselheiro de Volodymyr Zelensky, na rede social Twitter.

Na mesma publicação, Podolyak lembrou ainda que "os tanques são vendidos em qualquer loja militar russa e os grupos de guerrilha clandestinos são compostos por cidadãos russos".

Esta manhã, o governador da região de Belgorod revelou que "um grupo de sabotagem e reconhecimento do exército ucraniano entrou no distrito de Graivoron".

Posteriormente, o porta-voz dos serviços secretos militares ucranianos, Andriy Yusov, avançou que a investida foi levada a cabo pela Legião da 'Liberdade da Rússia' e pelo Corpo de Voluntários Russos.

"Penso que todos nós só podemos saudar as ações decisivas dos cidadãos russos com espírito de oposição, que estão prontos para uma luta armada contra o regime criminoso de Vladimir Putin", revelou, citado pela estação ucraniana Hromadske.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: "Grupo de sabotagem" entrou na Rússia. Kyiv afirma serem paramilitares

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