Dezenas de pessoas perderam a vida à passagem do ciclone Mocha por Myanmar, com um balanço - revelado na tarde desta terça-feira, hora de Portugal continental -, a dar conta de que pelo menos 60 pessoas morreram. Parte do país foi 'varrido' por ventos de até 195 quilómetros por hora.
O Mocha passou entre Sittwe, a capital do estado birmanês de Rakhine, e Cox's Bazar, no vizinho Bangladesh, onde existem campos para a minoria muçulmana rohingya, que fugiu da violência do exército de Myanmar. É já considerada a maior tempestade em mais de uma década na região.
As autoridades creem que o número de vítimas mortais venha a aumentar, uma vez que mais de 100 pessoas estão ainda desaparecidas.
A China afirmou estar "pronta a fornecer ajuda de emergência em caso de catástrofe", de acordo com uma declaração publicada pela embaixada chinesa em Myanmar na rede social Facebook.
Já o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) disse que estava a tentar confirmar informações sobre vítimas nos campos dos rohingya "para obter uma imagem mais clara da situação".
Veja as imagens da devastação que o Mocha causou em Myanmar.
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