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Sudão: Bruxelas coordena resposta para cidadãos europeus

A Comissão Europeia anunciou hoje que está a coordenar uma resposta para os cidadãos dos Estados-membros que estão no Sudão, na sequência da violência espoletada pelos conflitos entre as Forças Armadas e as forças paramilitares.

Sudão: Bruxelas coordena resposta para cidadãos europeus
Notícias ao Minuto

17:16 - 17/04/23 por Lusa

Mundo Comissão Europeia

"Como a situação está a evoluir rapidamente, lembramos a importância de que todos os cidadãos da União Europeia no Sudão sigam as recomendações dos respetivos Estados-membros, como registar a sua presença", sustentou a porta-voz da Comissão Nabila Massrali, em conferência de imprensa, em Bruxelas, na Bélgica.

A porta-voz acrescentou que está em contacto com os 27 com o propósito de coordenar uma resposta de retirada dos cidadãos da União se houver necessidade.

O Sudão entrou hoje no terceiro dia consecutivo de combates, que continuam a atingir Cartum e noutras regiões do norte e oeste do país.

O exército informou no domingo que a situação geral é "muito estável" e que houve apenas "confrontos limitados" com as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), principalmente na capital sudanesa.

As forças armadas afirmam controlar a maioria das instalações militares e infraestruturas vitais em Cartum, e apreenderam o estratégico aeroporto de Merowe no norte do Sudão, bem como grandes partes da conturbada área de Kordofan e outras regiões das RFS.

Face à escalada da violência nas cidades densamente povoadas, o exército e as RFS aceitaram no domingo uma proposta da ONU para estabelecer corredores humanitários e cessar os combates nas zonas residenciais durante um breve período de três horas, o que permitiu a retirada de mais de mil residentes na capital, informaram à EFE fontes do Crescente Vermelho Sudanês.

Segundo o Comité Médico Central Sudanês, pelo menos 97 civis foram mortos e 942 outros feridos durante os combates no fim de semana.

Leia Também: "Não é verdade que os EUA e a UE estejam a ajudar a prolongar o conflito"

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