O Papa Francisco ficou internado no passado dia 29 de março no hospital Gemelli, em Roma, devido a uma infeção respiratória e, de acordo com um homem italiano que fala regularmente com o Pontifíce, poderia ter morrido nessa altura.
Segundo o relato deste homem, o papa Francisco estava inconsciente quando foi levado de urgência para o hospital há duas semanas, e poderia ter morrido. O italiano alega ter falado pela última vez com o papa no sábado.
Michele Ferri, natural da cidade de Pesaro, revelou à Reuters que essa conversa soou melhor do que da última vez em que falaram, em janeiro. "Parecia muito cansado [na altura]", recordou.
O italiano confirmou o que tinha dito ao jornal regional italiano Il Resto del Carlino, declaração na qual citou o Papa, que lhe disse: "Mais algumas horas e não sei se estaria cá para contar a história".
Ferri falou pela primeira vez com o Papa Francisco, quando este lhe telefonou para confortá-lo na sequência da morte do seu irmão, assassinado num assalto há uma década.
O Papa tem uma pequena lista de pessoas para quem telefona regularmente, cujos nomes o Vaticano nunca confirma.
De recordar que Francisco presidiu a missa do domingo de Páscoa no Vaticano e tinha já celebrado a cerimónia da Vigília Pascal, no sábado à noite.
Na noite de sexta-feira, o Papa optou, no entanto, por não marcar presença na Via Sacra de Roma, devido às baixas temperaturas que se faziam sentir - e após os médicos terem pedido "prudência" na sequência da bronquite sofrida.
Os testes hospitalares realizados excluíram problemas pulmonares mais sérios e também a nível cardíaco. O Papa Francisco tomou, ainda, antibióticos para tratar a infeção respiratória.
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