A norte-americana Shirley Goodman não é uma avó como as outras. Aos 96 anos, vídeos em que se mostrava a dançar no casamento do sobrinho ‘correram’ a Internet, que a batizou de ‘avó dançarina’. A 14 de março deste ano, Goodman completou 100 anos de vida, tendo celebrado o feito durante cinco dias. Contudo, o centenário é, para si, “apenas um número”, assegurando que se sente bem. Mas qual o segredo da sua longevidade? Ora: Música, dança e chocolate.
“Sinto-me bem – 100 é apenas um número. Aconselharia as pessoas, se gostam de música, a mantê-la na sua mente, e a não ficarem sentadas em casa numa cadeira de baloiço”, começou por dizer a mulher, que vive sozinha em Saratosa, na Florida, em entrevista ao TODAY.
Nascida em Nova Iorque, Goodman começou a dançar aos oito anos, impulsionada pelo pai, que a ensinou sapateado. Aos 17 anos, a jovem mulher inaugurou o seu próprio estúdio de dança, onde dava aulas de ballet e de danças de salão. A ‘avó dançarina’ decidiu fechar a escola uns anos depois de ter ‘dado o nó’, em 1943, mas não largou a dança.
Além disso, jogou ténis até aos 90 anos, e até golfe, mas “não gostava muito”. A centenária também não aprecia caminhadas, brincando que só anda “até à caixa do correio, o que demora cinco minutos”.
Agora, com 100 anos, a sua atividade de eleição é praticar yoga todas as manhãs através de videochamada com a filha Joan, de 71 anos.
Apesar da doença cardíaca e de outros problemas de saúde, a centenária admitiu que não tem uma alimentação necessariamente considerada saudável, tendo, por isso, levado ‘ralhetes’ dos filhos. No entanto, ao atingir a marca dos 90 anos, deixaram de a “chatear”.
“Percebemos que ia viver mais do que nós”, confessou a sua filha.
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Na verdade, a mulher adora comida frita, doces, e chocolate – que não dispensa depois de qualquer refeição. Acompanha até o pequeno-almoço com uma bolacha de pepitas de chocolate, e não aprecia nem vegetais, nem comida caseira.
“Não costumo cozinhar. Como porções muito pequenas, mas como tudo o que gosto”, assegurou, adiantando que nunca fumou, nem bebeu álcool.
Com quatro filhos, 10 netos e oito bisnetos, Goodman atribuiu a sua longevidade à sua “família maravilhosa e dedicada”, assim como “ao jazz, à música em Saratosa, ao sapateado”.
“É isso que me faz continuar”, rematou.
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