Papa 'falha' missa da Páscoa, mas deverá ter alta nos próximos dias
O Papa encontra-se hospitalizado desde quarta-feira devido a uma bronquiolite infecciosa. Francisco ter-se-á dirigido ao hospital devido a exames que já estavam programados.
© Reuters
Mundo Papa Francisco
A equipa médica que está a cuidar do Papa Francisco disse, esta quinta-feira, que este poderia ter alta nos próximos dias, de acordo com um comunicado citado pela agência de notícias ANSA.
De acordo com o Vaticano, Francisco não vai presidir às celebrações da Páscoa, e será o cardeal Leonardo Sandri, decano do Colégio de Cardeais, que o irá substituir nas ceelbrações.
De acordo com o comunicado emitido esta tarde pela Santa Sé, o Papa Francisco foi diagnosticado uma bronquiolite infecciosa, e permanece ainda no hospital por forma a receber os tratamentos adequados. Segundo a equipa hospitalar, citada pela agência de notícias italiana, Francisco está a ser medicado com antibióticos.
As informações mais recentes revelam ainda que a hospitalização aconteceu "atempadamente dados os fatores de risco".
Já o cardeal Sandri também confirmou a informação de que ia celebrar o 'Domingo de Ramos'. "Já tinha sido alertado que as celebrações da Semana Santa iam ser celebradas por um cardeal", explicou. "Espero que o Papa Francisco recupere", notou, acrescentando que esperava que Francisco pudesse estar presente, ainda que fosse um cardeal que estivesse no altar.
Segundo o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni tinha revelado hoje, "o quadro clínico está a melhorar progressivamente e [o Papa] continua com o tratamento planeado". O chefe da Igreja Católica está hospitalizado num hospital em Roma, Itália, desde ontem.
O Vaticano informou ontem que a deslocação do Sumo Pontífice até à unidade realizou-se devido à realização de exames que já tinha agendados.
"Depois de tomar o pequeno-almoço esta manhã, leu alguns jornais e voltou ao trabalho. Antes do trabalho, ele foi até uma capela privada, onde realizou as suas orações", explicou o porta-voz da Santa Sé.
Recorde-se que, em julho de 2021, o Sumo Pontífice passou dez dias no mesmo hospital, após ter sido operado a uma "estenose diverticular sintomática do cólon". Na intervenção cirúrgica, foram-lhe removidos 33 centímetros do cólon.
Passados alguns meses, numa entrevista à Associated Press, em janeiro deste ano, Francisco acabou por revelar, no entanto, que a diverticulose havia voltado.
[Notícia atualizada às 20h23]
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