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Kyiv confirma novo pacote de 2.500 milhões dólares de ajuda dos EUA

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmyhal, confirmou hoje que os Estados Unidos vão enviar um novo pacote de ajuda económica no valor de 2.500 milhões de dólares (mais de 2.300 milhões de euros).

Kyiv confirma novo pacote de 2.500 milhões dólares de ajuda dos EUA
Notícias ao Minuto

20:23 - 28/03/23 por Lusa

Mundo Denis Shmyhal

Segundo o portal do Governo ucraniano, esses fundos chegarão a Kiev através do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, e serão destinados para pagar a médicos, aposentados, deslocados e para ajudar famílias de baixos rendimentos.

"Deve-se notar que, desde o início do ano, a Ucrânia recebeu quase cinco mil milhões de dólares [mais de 4,6 mil milhões de euros] de apoio da União Europeia (UE), e mais de dois mil milhões de dólares [mais de 1,8 mil milhões de euros] de ajuda dos Estados Unidos", destacou o executivo ucraniano.

Além do apoio económico confirmado dos Estados Unidos, Denis Shmyhal sublinhou que outras organizações e potências europeias têm colaborado financeiramente com as autoridades ucranianas.

A administração norte-americana de Joe Biden prometeu enviar até 9.900 milhões de dólares (mais de 9.100 milhões de euros) à Ucrânia para apoiar a economia nacional, independentemente da assistência militar que Washington possa fornecer às Forças Armadas ucranianas, segundo a CNN.

A Ucrânia estima um défice orçamental superior a 33,2 mil milhões de euros para 2023, sendo que quase todas as receitas recebidas pelo Governo serão utilizadas para melhorar as capacidades militares e de armamento, face à ofensiva russa no país.

"Temos um acordo sobre um novo programa com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Recebemos assistência financeira da Grã-Bretanha, Banco Mundial, Alemanha, Espanha, Finlândia, Irlanda, Suíça, Bélgica, Islândia e Estónia. A Noruega ampliou o programa de pagamentos para 50.000 ucranianos que enfrentam difíceis condições de vida e sofreram com a agressão russa", disse ainda o chefe do Governo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.401 civis mortos e 14.023 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Rússia diz ter abatido míssil de longo alcance fornecido pelos EUA a Kyiv

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