EUA. Professor suspenso após defender ser "admirável matar" racistas
"Acho que é muito mais admirável matar um propagandista racista, homofóbico ou transfóbico do que gritar", afirmou o professor universitário, que foi suspenso após as declarações.

© Raymond Boyd/Getty Images

Mundo EUA
Um professor de uma universidade no estado norte-americano do Michigan foi suspenso após afirmar nas redes sociais que seria “mais admirável matar um propagandista racista, homofóbico ou transfóbico do que gritar”.
Segundo a imprensa norte-americana, o professor, identificado como Steven Shaviro, dava aulas de Inglês e Estudo do Cinema, na Wayne State University, em Detroit. Na rede social Facebook, considerou que era ineficaz “apenas protestar” contra propagandistas racistas, porque lhes daria “publicidade e validação”.
“Embora não defenda a violação dos códigos criminais federais e estatais, acho que é muito mais admirável matar um propagandista racista, homofóbico ou transfóbico do que gritar”, referiu o professor na publicação entretanto apagada.
Num comunicado, publicado no seu site oficial, o presidente da universidade, Dr. M. Roy Wilson, descreveu o comentário de Shaviro como, “na melhor das hipóteses, moralmente repreensíveis e, na pior das hipóteses, criminosos”.
“Temos defendido em muitas ocasiões o direito à liberdade de expressão garantido pela Constituição dos EUA, mas sentimos que esta publicação excede em muito os limites do discurso razoável”, sublinhou.
A message regarding a threatening social media post by a WSU professor https://t.co/5dwY0ldqhR
— Wayne State University (@waynestate) March 27, 2023
O caso foi encaminhado pela universidade para as autoridades e o professor foi suspenso, com pagamento, enquanto decorrem as investigações.
Leia Também: Rússia diz ter abatido míssil de longo alcance fornecido pelos EUA a Kyiv
Comentários
Regras de conduta dos comentários