Objeto no Nord Stream? Kremlin diz que é "importante" identificá-lo

Dmitry Peskov viu como um sinal positivo o convite, feito pelas autoridades dinamarquesas ao operador do gasoduto Nord Stream 2, para participar nas operações de recuperação do objeto.

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Notícias ao Minuto
24/03/2023 14:42 ‧ 24/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considerou, esta sexta-feira, que é de "importância crítica" identificar qual a natureza do objeto que foi, recentemente, encontrado nas proximidades do gasoduto Nord Stream 2, no Mar Báltico, reporta a Sky News.

"É de uma importância crítica determinar de que tipo de objeto se trata, quer esteja ou não relacionado com este ato terrorista - aparentemente está -, e continuar esta investigação", argumentou.

Em declarações aos repórteres, Peskov viu como um sinal positivo o convite, feito pelas autoridades dinamarquesas ao operador do gasoduto Nord Stream 2, para participar nas operações de recuperação do objeto.

"É, certamente, uma notícia positiva saber que o proprietário do gasoduto foi convidado para participar em fases de extrema importância no âmbito desta investigação", argumentou o porta-voz do Kremlin.

Dmitry Peskov deixou, também, um pedido para que tal trabalho seja feito de forma "transparente".

De recordar que, na semana passada, as autoridades dinamarquesas anunciaram que um objeto tubular, de cerca de 40 centímetros de comprimento e 10 de diâmetro, foi encontrado durante uma inspeção realizada no Nord Stream 2.

Isto depois de, em setembro do ano passado, se terem registado várias explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2. Recentemente, o jornal The New York Times e a revista alemã Spiegel noticiaram que um grupo pró-ucraniano pode estar por trás do ato de sabotagem, numa altura que ficava claramente marcada pela guerra na Ucrânia.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Dinamarca quer recuperar objeto não-identificado do Nord Stream 2

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