Dinamarca quer recuperar objeto não-identificado do Nord Stream 2
Na semana passada, as autoridades dinamarquesas anunciaram que um objeto tubular, de cerca de 40 centímetros de comprimento e 10 de diâmetro, foi encontrado durante uma inspeção realizada no Nord Stream 2.

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Mundo Guerra na Ucrânia
A Dinamarca informou, na quinta-feira, que pretende dar início a operações de recuperação do objeto não-identificado que foi encontrado nas proximidades do gasoduto Nord Stream 2, no Mar Báltico, reporta a Reuters.
Na semana passada, as autoridades dinamarquesas anunciaram que um objeto tubular, de cerca de 40 centímetros de comprimento e 10 de diâmetro, foi encontrado durante uma inspeção realizada no Nord Stream 2.
"Com o intuito de clarificar a natureza do objeto, as autoridades dinamarquesas decidiram recuperar o mesmo, com ajuda dos serviços de Defesa do país", informou a Agência de Energia do país numa declaração, divulgada na quinta-feira.
A mesma fonte acrescentou, ainda, que a "Agência de Energia da Dinamarca deixou, neste contexto, um convite ao proprietário do gasoduto, a empresa Nord Stream 2 AG, a participar na operação" - estando, agora, a aguardar uma resposta.
De recordar que o operador do gasoduto é controlado pela empresa estatal russa de gás Gazprom.
As autoridades argumentaram, ainda, que o "objeto não representa um risco imediato para a segurança" do país.
Em setembro do ano passado, registaram-se várias explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2. Recentemente, o jornal The New York Times e a revista alemã Spiegel noticiaram que um grupo pró-ucraniano pode estar por trás do ato de sabotagem, numa altura que ficava claramente marcada pela guerra na Ucrânia.
Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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