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Dinamarca quer recuperar objeto não-identificado do Nord Stream 2

Na semana passada, as autoridades dinamarquesas anunciaram que um objeto tubular, de cerca de 40 centímetros de comprimento e 10 de diâmetro, foi encontrado durante uma inspeção realizada no Nord Stream 2.

Dinamarca quer recuperar objeto não-identificado do Nord Stream 2
Notícias ao Minuto

13:14 - 24/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A Dinamarca informou, na quinta-feira, que pretende dar início a operações de recuperação do objeto não-identificado que foi encontrado nas proximidades do gasoduto Nord Stream 2, no Mar Báltico, reporta a Reuters.

Na semana passada, as autoridades dinamarquesas anunciaram que um objeto tubular, de cerca de 40 centímetros de comprimento e 10 de diâmetro, foi encontrado durante uma inspeção realizada no Nord Stream 2.

"Com o intuito de clarificar a natureza do objeto, as autoridades dinamarquesas decidiram recuperar o mesmo, com ajuda dos serviços de Defesa do país", informou a Agência de Energia do país numa declaração, divulgada na quinta-feira.

A mesma fonte acrescentou, ainda, que a "Agência de Energia da Dinamarca deixou, neste contexto, um convite ao proprietário do gasoduto, a empresa Nord Stream 2 AG, a participar na operação" - estando, agora, a aguardar uma resposta.

De recordar que o operador do gasoduto é controlado pela empresa estatal russa de gás Gazprom.

As autoridades argumentaram, ainda, que o "objeto não representa um risco imediato para a segurança" do país.

Em setembro do ano passado, registaram-se várias explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2. Recentemente, o jornal The New York Times e a revista alemã Spiegel noticiaram que um grupo pró-ucraniano pode estar por trás do ato de sabotagem, numa altura que ficava claramente marcada pela guerra na Ucrânia.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Dinamarca deteta objeto junto ao local das explosões no Nord Stream

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