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EUA. Doze anos depois, foi detido por envolvimento na morte da noiva
Katelyn Markham desapareceu em 2011, quando tinha 22 anos. Os seus restos foram descobertos dois anos depois.
© Getty Images
Mundo Estados Unidos
Um homem foi detido na quarta-feira, no estado norte-americano do Ohio, na vila de Hamilton, depois de ser acusado de matar a ex-noiva, que morreu num homicídio há 12 anos.
O caso remonta ao verão de 2011, quando Katelyn Markham, na altura com 22 anos, era uma estudante universitária a viver em Fairfield, perto de Cincinnati, sendo noiva de John Carter, o suspeito.
Segundo conta a ABC News, Markham desapareceu após não se apresentar ao trabalho em agosto de 2011, dois dias antes de completar 23 anos. As autoridades acreditam que o noivo foi a última pessoa a vê-la.
O desaparecimento surgiu numa altura em que o casal estava a fazer planos para se mudar para o estado do Colorado, esperando que Katelyn Markham acabasse a sua licenciatura.
Em 2011, John Carter deu uma entrevista à ABC News, na qual contou que tinha voltado a casa e encontrou-a vazia. "Eu acredito que ela está viva e que se encontra bem. Tenho de acreditar", contou Carter.
Durante dois anos, a jovem continuou desaparecida até que, em abril de 2013, os seus restos mortais foram encontrados num saco do lixo, no sudeste do estado do Indiana, a quase 50 quilómetros a oeste da sua casa.
A causa da morte foi decretada como sendo um homicídio, mas o caso foi ficando adormecido perante a falta de provas, mesmo depois de uma forte campanha por parte das autoridades.
Doze anos depois, em fevereiro deste ano, um dos amigos da estudante, Jonathan Palmerton, foi detido pelas autoridades por crimes relacionados com a sua morte. Um dia depois, a polícia fez buscas à antiga casa de John Carter em Fairfield, onde mora a mãe, assim como outras residências da sua família.
Esta quarta-feira, as autoridades finalmente detiveram o antigo noivo, com o homem a estar preso no condado de Butler, no Ohio.
À WCPO, o pai da jovem morta, Dave Markham, admitiu estar "aliviado" com a detenção, revelando que "sempre suspeitou que ele tinha alguma coisa a ver" com o homicídio.
"Toda a gente está contente por isto estar a terminar. Penso que eu e muitos outros estávamos à espera disto há 12 anos", afirmou o pai.
Leia Também: Pegou fogo a duas pessoas e acabou acusado de tentativa de homicídio
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