Nos últimos meses de 2022, as tropas russas intensificaram a ofensiva contra as infraestruturas energéticas ucranianas, procurando obrigar a população a enfrentar um inverno rigoroso.
Agora, os serviços de informações de Kyiv acreditam que este problema está ultrapassado, e que a Ucrânia conseguiu superar o desafio, admitindo que as forças russas vão apontar as suas armas para outros alvos.
"Isso deve-se às nossas empresas de energia, às Forças Armadas e às forças de defesa aérea, bem como ao trabalho coordenado de todos os ministérios e departamentos", disse Skibitski.
Este especialista disse acreditar que a Rússia passará a concentrar os seus ataques em "instalações militares, pontos de concentração de tropas ou no sistema logístico".
No entanto, o alto funcionário ucraniano sublinhou que isso não significa que a Rússia abandonará completamente as ofensivas nas infraestruturas energéticas, já que as refinarias de petróleo, o parque industrial ou as instalações hidrotécnicas e de tratamento de água continuarão certamente a ser alvos dos russos.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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