Talibãs reivindicam ataque contra célula do Estado Islâmico em Cabul
Os militantes estariam a preparar ataques durante o mês do Ramadão.

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Mundo Afeganistão
As forças talibãs, que governam o Afeganistão, anunciaram esta quarta-feira que uma rusga em Cabul, numa base detida pelo Estado Islâmico, matou três membros do grupo terrorista, que estaria a preparar mais ataques na capital afegã.
O incidente foi o mais recente episódio de confrontos entre os talibãs, o grupo extremista que tomou conta do Afeganistão em agosto de 2021, e os terroristas ligados ao Daesh.
Através de um comunicado divulgado no Twitter, o porta-voz do governo talibã, Zabihullah Mujahid, disse que a operação foi uma ação de prevenção, já que os militantes planeavam mais ataques durante o mês sagrado do Ramadão, que começa na quinta-feira.
"Os membros do Estado Islâmico usaram o esconderijo para levar a cabo ataques em Cabul e planeavam ataques locais religiosos e civis", denunciou Mujahid.
عملیات تازه علیه خوارج در شهر کابل:
— Zabihullah (..ذبـــــیح الله م ) (@Zabehulah_M33) March 22, 2023
شب گذشته در چهاراهی بتخاک حوزه دوازده شهر کابل، علیه یک مخفی گاه خوارج داعشی عملیات انجام شد.
در نتیجه سه تن از اعضای مهم خوارج به هلاکت رسیدند، اسلحه، بمب های دستی، مواد منفجره، تعداد زیاد ریمودها و وسائل زیاد ساخت ماین به دست آمد.
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A cédula do Estado Islâmico no Afeganistão, conhecida como Estado Islâmico da Província de Khorasan (ISKP, na sigla em inglês), é um grupo terrorista que é rival dos talibãs. Depois da tomada do Afeganistão pelo regime, em 2021, o ISKP intensificou os seus ataques, especialmente contra membros da minoria xiita no país.
Entretanto, o governo talibã, que retomou o controlo sobre o país após 20 anos de guerra, que culminaram com a saída dos EUA e da NATO de Cabul, continua a ser não ser reconhecido pelas entidades internacionais.
Várias organizações não-governamentais e a Organização das Nações Unidas (ONU) têm alertado para o aumento da opressão social no país, e para a restrição de direitos humanos, especialmente contra as mulheres, com esta camada da população a estar impedida de participar em praticamente todos os aspetos da vida pública no Afeganistão.
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