A Síria afirmou esta quarta-feira que o aeroporto de Aleppo voltou a ser atacado por aviões israelitas, naquele que é o segundo ataque contra o aeroporto da sua maior cidade após o sismo de devastou o norte do país.
As informações foram avançadas pela agência estatal de notícias, a SANA, citada pela Associated Press, que cita uma fonte militar síria, referindo que o ataque foi levado a cabo a partir do Mar Mediterrâneo.
A infraestrutura encontra-se indisponível, com o diretor da agência de aviação da Síria, Bassem Mansour, a dizer a uma rádio pró-regime que foi atingida a pista de descolagem, sendo que o aeroporto "irá resumir o funcionamento a curto prazo".
Outra organização no local, ligada à oposição ao regime sírio, disse que foi atingido um depósito de armas detido por milícias com ligações ao Irão.
Este é o segundo ataque por parte das forças israelitas em menos de um mês contra o aeroporto, que tem sido usado por organizações não-governamentais para apoiar a população no norte e nordeste do país - que, além de ter de lidar com o impacto da guerra que dura há mais de onze anos, foi recentemente vitimizada pelo sismo.
Pelo menos seis mil pessoas morreram na consequência do terramoto do passado dia 6 de fevereiro, além das dezenas de milhares que morreram na Turquia.
Após o ataque no início do mês, as ONGs locais e o regime foram forçadas a desviar voos para conseguirem entregar ajuda à população local.
Israel garante que, nestas incursões, procura apenas atingir alvos alegadamente terroristas, nomeadamente de grupos ligados ao Irão, que estão também ligados ao regime do ditador sírio, Bashar al-Assad.
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