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Comissária diz que UE focou na Ucrânia, mas "não virou costas a África"

A comissária europeia para as Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen defendeu hoje uma nova abordagem na relação com África, garantindo que apesar do foco estar na Ucrânia, a União Europeia (UE) não virou as costas a África.

Comissária diz que UE focou na Ucrânia, mas "não virou costas a África"
Notícias ao Minuto

14:36 - 21/03/23 por Lusa

Mundo União Europeia

"Estamos focados na Ucrânia, mas mesmo assim não virámos as costas a África e aos nossos parceiros", disse Jutta Urpilainen na sua intervenção na abertura do 11.º Fórum Fiscal Africano, que decorre até quarta-feira em formato virtual a partir de Washington e Bruxelas.

"Haver uma estratégia de crescimento para África é o nosso principal objetivo, a meta é resiliência e autonomia estratégica do continente", afirmou a comissária, vincando que dos 300 mil milhões de euros que a UE vai alocar aos parceiros internacionais até 2027, "metade vai para África, ou seja, 150 mil milhões de euros nos próximos quatro anos".

A relação com o continente africano implica "uma nova maneira de pensar, que inclua todo o ecossistema, e não apenas a ajuda financeira", salientou a comissária, exemplificando que não chega financiar novas escolas, é preciso formar os professores para aumentar a qualidade da educação.

"O apoio financeiro que temos disponível irá para investimentos de alta qualidade em energia, transportes, setor digital, mas também, e principalmente, em educação, saúde e investigação, e lançámos um programa de formação de professores na África do Sul, no valor de 100 milhões de euros, porque queremos não apenas mais escolas, mas também melhores professores para melhorar a qualidade da educação no continente", apontou.

Entre as prioridades estratégicas do programa Global Gateway, o roteiro da cooperação internacional da União Europeia, Urpilainen referiu a necessidade de incluir financiamento de contingência nas legislações nacionais, a importância dos programas de proteção social serem inclusivos e defendeu também que os investimentos em proteção social devem ser prioritários mesmo com pouco espaço orçamental.

"Para podermos gastar melhor no setor social, precisamos de reforçar a mobilização de recursos fiscais e usá-los mais justamente, ou seja, coletar mais e gastar melhor", resumiu a comissária europeia.

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