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Mais de 40 mil gregos exigem responsabilidades por acidente ferroviário

Mais de 40 mil pessoas manifestam-se hoje na Grécia, no quadro de uma greve geral, duas semanas após a catástrofe ferroviária que provocou a morte a 57 pessoas. 

Mais de 40 mil gregos exigem responsabilidades por acidente ferroviário
Notícias ao Minuto

13:13 - 16/03/23 por Lusa

Mundo Grécia

De acordo com um porta-voz da polícia, citado pela France Presse, 40 mil pessoas manifestam-se em todo o país, 25 mil das quais na capital, Atenas.

No passado dia 08 de março, mais de 65 mil pessoas manifestaram-se na Grécia, de acordo com os números fornecidos pela polícia. 

Segundo a agência espanhola Efe, a Grécia amanheceu hoje "paralisada" pela greve de 24 horas que tem como principal exigência a responsabilização dos "verdadeiros culpados" pelo acidente ferroviário do passado dia 28 de fevereiro. 

A paralisação de hoje foi convocada pelos sindicatos do setor privado e do setor público e está a ser marcada por manifestações a nível nacional. 

Em Atenas, os transportes públicos estão praticamente parados, exceto serviços mínimos de metropolitano para facilitar a deslocação dos cidadãos que pretendem participar nos protestos. 

A esta greve juntaram-se também os controladores de tráfego aéreo e a marinha mercante e de transporte de passageiros.

Uma grande parte das ligações aéreas na Grécia foi cancelada, os navios permanecem nos portos e os comboios estão parados em todo o país.

Os trabalhadores dos caminhos de ferro da Grécia cumpriram no início do mês dez dias de greve de protesto contra a deterioração do setor. 

Os professores também aderiram à paralisação de hoje pelo que as escolas estão encerradas.

O ADEDY declarou hoje, através de um comunicado que os "trabalhadores exigem que se descubra tudo sobre o crime de Tempe", localidade onde ocorreu o acidente ferroviário. 

O sindicato pede também o fim das "políticas de privatizações" que indicam como a principal causa da deterioração do setor ferroviário. 

No passado dia 28 de fevereiro, às 23:21 (21:21 em Lisboa) um comboio de passageiros colidiu frontalmente com um comboio de transporte de mercadorias a norte da cidade de Larisa, na zona de Tempe, provocando a morte a 57 pessoas, a maior parte estudantes universitários. 

O primeiro-ministro já reconheceu que aquela zona da via férrea, especificamente, não estava dotada dos sistemas de segurança que podiam ter evitado a tragédia.

Primeiro, o chefe do Executivo responsabilizou o chefe da estação como autor de "um erro humano" mas depois mudou a declaração para pedir "desculpas e reconhecer responsabilidades políticas". 

Leia Também: Grécia enfrenta greve geral após acidente ferroviário que fez 57 mortos

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