Explosivos lançados por 'drones' encontrados em oleoduto na Rússia

A empresa estatal russa Transneft, que opera os oleodutos russos, disse hoje que foram encontradas várias cargas explosivas por detonar lançadas por 'drones' na estação Novozybkov, do oleoduto Druzhba, na região de Bryansk, vizinha da Ucrânia.

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© REUTERS

Lusa
15/03/2023 22:53 ‧ 15/03/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Ontem [terça-feira] e hoje, no terreno da estação de bombeamento de Novozybkov, foram encontrados artefactos explosivos em recipientes de plástico caseiros com bolas de aço quebradas em estilhaços", referiu o porta-voz da Transneft, Igor Diomin, à agência oficial de notícias russa TASS.

A mesma fonte destacou que os recipientes com as cargas explosivas ter-se-ão quebrado quando caíram dos 'drones'.

"Hoje, ao meio-dia [09:00 em Lisboa], foi visto um drone a largar outro engenho explosivo, semelhante aos anteriores", acrescentou Diomin, que sublinhou que a estação elevatória não sofreu danos.

De acordo com o porta-voz da Transneft, a composição dos engenhos explosivos mostra que o ataque falhado teve como objetivo causar baixas entre o pessoal da estação, que não bombeia petróleo desde o início do ano.

Desde o início de fevereiro, a Rússia denunciou vários ataques contra o oleoduto Druzba, através do qual fornece petróleo à Bielorrússia e à Hungria, Eslováquia e República Checa.

As sanções da União Europeia (UE) incluem um embargo ao petróleo russo que chega por via marítima e isenções para o petróleo que chega por oleoduto a países sem acesso ao mar a Hungria, a República Checa e a Eslováquia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.231 civis mortos e 13.734 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Incidente com drone? "Está a ser investigado", diz Blinken

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