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Identificado soldado ucraniano executado a sangue-frio por russos

O soldado estava desaparecido há cerca de um mês. Tinha estado a lutar nos arredores de Bakhmut.

Identificado soldado ucraniano executado a sangue-frio por russos

As Forças Armadas da Ucrânia identificaram, esta terça-feira, o prisioneiro de guerra alegadamente executado a sangue-frio por tropas russas. Segundo as forças terrestres ucranianas, trata-se de Tymofiy Mykolayovych Shadura, um soldado da 30.ª Brigada Mecanizada Separada. 

“Ontem, um vídeo da execução de um soldado das Forças Armadas da Ucrânia, morto pelos ocupantes russos após ter dito ‘Glória à Ucrânia’, foi publicado nas redes sociais e nos meios de comunicação social”, começou por referir a autoridade na plataforma Telegram.

“Segundo dados preliminares, a vítima é um soldado da 30ª Brigada Mecanizada Separada, Tymofiy Mykolayovych Shadura”, acrescentou.

O soldado estava desaparecido desde o passado dia 3 de fevereiro de 2023, depois de ter lutado contra as tropas russas perto da cidade de Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia.

As forças terrestres acrescentam que o corpo do soldado ainda se encontra em território temporariamente ocupado pela Rússia, pelo que a “confirmação oficial da sua identidade só poderá ser estabelecida após a devolução do corpo e a realização dos respectivos exames”

“O comando da 30ª Brigada Mecanizada Separada e os camaradas de armas do Herói expressam as suas sinceras condolências à sua família e amigos. A vingança para o nosso Herói será inevitável”, destacou.

O momento da execução foi gravado e circula atualmente nas redes sociais. Nas imagens, vê-se o soldado ucraniano a fumar um cigarro. No fundo, ouve-se, em russo, alguém a pedir “filma-o”. O prisioneiro de guerra responde com “Viva a Ucrânia” e é alvejado várias vezes com uma arma automática, caindo inanimado. “Morre, cabrão”, ouve-se ainda em russo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já reagiu e prometeu “encontrar os assassinos”. Já o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, exigiu que o crime fosse investigado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 13 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combate. 

Leia Também: Execução a sangue-frio de soldado ucraniano. Zelensky já reagiu

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