Meteorologia

  • 17 MAIO 2024
Tempo
18º
MIN 13º MÁX 20º

Espanha. Condenados a 4 anos de prisão por roubarem 1,6 milhões em vinho

O roubo ocorreu em 2021, em Cáceres, e foi planeado ao longo de vários meses.

Espanha. Condenados a 4 anos de prisão por roubarem 1,6 milhões em vinho
Notícias ao Minuto

22:04 - 06/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Espanha

Duas pessoas foram esta segunda-feira condenadas a quatro anos e meio de prisão, por serem consideradas culpadas pelo bizarro roubo de cerca de 1,6 milhões de euros em garrafas de vinho, num restaurante de luxo na cidade de Cáceras.

O caso remonta a outubro de 2021, quando o Atrio hotel e restaurante alertou para o desaparecimento de 45 garrafas da sua cave, incluindo uma garrafa de Château d’Yquem, com 217 anos, valorizada em 350 mil euros.

A dimensão do roubo gerou uma investigação policial internacional, em busca dos responsáveis por um roubo planeado ao pormenor.

Segundo conta o The Guardian, nove meses depois, as autoridades detiveram uma antiga concorrente de concursos de beleza mexicana, Priscila Lara Guevara, e um homem de nacionalidades romena e neerlandesa, Constantín Dumitru, na Croácia.

Os vinhos nunca foram recuperados.

O par foi inicialmente condenado a penas entre quatro anos e quatro anos e meio, pelos crimes de roubo agravado, por um tribunal na região da Extremadura, em Espanha. Foram também condenados a indemnizar o restaurante em 750 mil euros, e a defesa dos dois já fez saber que irá recorrer da decisão.

Nas declarações do tribunal, divulgadas esta segunda-feira pela imprensa espanhola, a justiça considera que o crime foi planeado ao longo de vários meses, e o par visitou o hotel pelo menos três vezes, incluindo uma vez com um passaporte suíço falso.

No dia do roubo, a mulher chegou apenas com uma mochila. Ele chegou mais tarde e juntou-se a ela para jantar. Antes de subirem para o quarto, Dumitru e Guevara visitaram a cave de vinhos do restaurante premiado.

Por volta das duas da manhã, Guevara ligou à receção para pedir uma salada. Apesar das reservas do funcionário, que estava sozinho no turno da noite, o pedido foi acedido.

O tribunal aponta que foi neste momento que Constantín Dumitru desceu à receção e pegou no cartão de segurança, mas não conseguiu inicialmente abrir a porta para a cave. Dumitru contactou Guevara, que fez mais um pedido, desta vez de uma sobremesa, o que permitiu ao homem roubar a chave correta e entrar na cave.

O homem terá colocado 45 garrafas de vinho em três sacos e fez o check-out do hotel às 5h, levando com ele os sacos e várias toalhas de modo a evitar que as garrafas fizessem barulho.

Dumitru negou todas as acusações e a sua defesa argumentou que o número de garrafas é exagerado para o tamanho dos sacos. Já Guevara não se pronunciou sobre o caso.

Leia Também: Após venda aos nazis, quadros de Gaugin e Cézanne devolvidos a herdeiros

Recomendados para si

;
Campo obrigatório