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FSB terá impedido assassinato de aliado de Putin, planeado pela Ucrânia

Rússia diz que serviços ucranianos planearam matar aliado de Putin num atentado semelhante ao que matou Daria Dugina, com recurso a um carro-bomba.

FSB terá impedido assassinato de aliado de Putin, planeado pela Ucrânia
Notícias ao Minuto

10:49 - 06/03/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

O Serviço de Segurança Federal Russo (FSB) diz ter impedido uma tentativa dos serviços ucranianos para assassinar o magnata russo Konstantin Malofeev, dono da Tsargrad TV, forte apoiante de Vladimir Putin, segundo relata a imprensa estatal russa.

A agência TASS escreve que os serviços de segurança russos indicaram que o ataque foi organizado por Denis Kapustin, cidadão russo, que é fundador e um dos líderes do chamado Corpo de Voluntários Russos - unidade formada em agosto de 2022 por voluntários russos opositores do regime de Putin, que lutam pela Ucrânia. 

O FSB disse que Kapustin vive na Ucrânia e "atua sob o controlo do Serviço de Segurança da Ucrânia, participando em operações de combate contra as tropas russas do lado ucraniano".

Segundo o FSB, foi colocado um explosivo artesanal no carro de Malofeev, num ataque semelhante ao que matou Daria Dugina, em agosto do ano passado.

A TASS ilustrou a notícia com um vídeo em que se vê uma pessoa com um capuz e uma máscara cirúrgica a acercar-se de uma viatura estacionada na rua, baixando-se em seguida para aparentemente colocar algo por debaixo do carro.

O indivíduo afasta-se depois do local.

As imagens seguintes mostram um automóvel parado no interior de um parque de estacionamento a ser inspecionado por um robot, que retira o alegado objeto explosivo.

No Telegram, Konstantin Malofeev disse que não ficou ferido no ataque, que diz ter sido organizado pelos serviços especiais ucranianos. "Espero que os autores do assassinato de Dasha Dugina sejam finalmente descobertos e presos", escreveu Malofeev, segundo cita a TASS.

"Em resposta a inúmeras chamadas preocupadas de amigos e conhecidos, comunico: graças a Deus, estou bem. Ninguém se feriu", acrescentou.

As autoridades russas não forneceram qualquer explicação para o alvo do alegado atentado ser Malofeev, nem as suas relações com a Ucrânia.

Mas, em 2014, Malofeev foi alvo de sanções ocidentais por alegadamente financiar os separatistas pró-russos do Donbass, no leste da Ucrânia, acusações que sempre negou.

Segundo o 'site' da Fundação Roscongress, Konstantin Malofeev, 48 anos, ocupou cargos de direção em bancos e fundos de investimento.

Além de presidir ao grupo Tsargrad, é chefe-adjunto do Conselho Mundial do Povo Russo, uma organização liderada pelo patriarca Cirilo, chefe da Igreja Ortodoxa Russa, que apoia a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Malofeev também é membro da comissão patriarcal sobre assuntos familiares e proteção da maternidade, e chefia a Sociedade Histórica Russa "Águia de Cabeça Dupla", de acordo com a Fundação Roscongress.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra total que mergulhou a Europa na pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1030-1945).

[Notícia atualizada às 13h33]

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