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Morreu de obesidade mas podia ter ido aos Paralímpicos, diz treinador

Kaylea Titford tinha acabado de fazer 16 anos quando morreu na própria casa, no País de Gales, pesando mais de 140 quilos.

Morreu de obesidade mas podia ter ido aos Paralímpicos, diz treinador
Notícias ao Minuto

14:26 - 02/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo País de Gales

O antigo treinador de Kaylea Titford - uma rapariga com deficiência, que morreu após ter ficado em situação de obesidade mórbida - revelou que a jovem tinha um "potencial impressionante" na equipa de basquetebol em cadeira de rodas da sua cidade natal e "podia tê-la colocado nos Jogos Paralímpicos com um empurrão".

Em declarações à BBC News esta quinta-feira, Steve Cox revelou ainda que Kaylea "foi bastante impressionante". "Gostaríamos de tê-la feito chegar mais longe no desporto para deficientes motores", apontou.

"Ela era uma pessoa maravilhosa e discretamente brincalhona", referiu o treinador.

Kaylea Titford tinha acabado de fazer 16 anos quando morreu na própria casa, no País de Gales, pesando mais de 140 quilos.

Na quarta-feira, no Tribunal de Swansea, o pai, Alun Titford, de 45 anos, foi condenado a sete anos e seis meses de prisão. Isto após ter sido considerado culpado do crime de homicídio por negligência agravado.

Já a mãe, Sarah Lloyd Jones, de 39 anos, tinha anteriormente confessado o crime de homicídio involuntário, tendo sido condenada a seis anos de prisão.

Ao proferir a sentença, o juiz responsável pelo caso recordou uma jovem "competitiva nos desportos nacionais em cadeira de rodas" e que fez "tudo aquilo que podia ter feito por si própria" - mas que também, infelizmente, morreu "logo após o 16.º aniversário".

No âmbito deste caso, o juiz considerou que os pais de Kaylea Titford tinham "provocado a sua morte por uma negligência chocante e prolongada".

Segundo a Sky News, alega-se que, entre 24 de março e 11 de outubro de 2020, os progenitores não conseguiram garantir as necessidades alimentares da filha, levando à sua obesidade.

Também não terão garantido que ela tinha as condições higiénicas necessárias, que fazia exercício físico, que vivia num ambiente seguro, que existiam cuidados com a sua saúde física ou era-lhe fornecida a ajuda médica solicitada.

Leia Também: Homem condenado por homicídio negligente após morte de filha obesa

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