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Homem nos EUA processa polícia que confundiu 'taser' com arma

O agente da autoridade confundiu o 'taser' com a sua arma de serviço e disparou sobre um suspeito, deixando-o paralisado da cintura para baixo.

Homem nos EUA processa polícia que confundiu 'taser' com arma
Notícias ao Minuto

23:59 - 01/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Um homem da Flórida, nos Estados Unidos, que ficou paralisado do peito para baixo após um polícia o ter atingido a tiro, avançou com ação legal, esta quarta-feira, contra o agente da autoridade, bem como contra a autarquia e outras entidades. "A minha vida foi destruída”, alega o homem, que reclama uma indemnização na casa dos milhões de dólares.

O agente Henry Andrews, de 50 anos, terá confundido o seu 'taser' com a sua arma de fogo, disparando sobre o suspeito, o que lhe causou ferimentos graves.

Michael Ortiz, de 43 anos, ligou ao 911 (equivalente norte-americano ao 112 português) para obter ajuda durante uma crise de saúde mental, enquanto tomava conta da mãe, mas acabou por ser alvejado, alegadamente por engano, quando se encontrava já no chão, algemado. Segundo o relatório, os agentes que acudiram à chamada de auxílio neutralizaram o homem porque o mesmo apresentava possíveis tendências suicidas.

“Michael Ortiz precisava de uma mão amiga e o que lhe deram foi uma bala nas costas”, disse o seu advogado, Ben Crump, que também representa outras vítimas de má conduta policial no país, como as famílias de Michael Brown, Breonna Taylor e George Floyd.

Por sua vez, a equipa legal do agente da autoridade alegou que "ao responder a uma situação difícil e caótica, o agente Andrews pretendia acionar o seu 'taser' e disparou a sua arma de fogo por engano", não havendo "absolutamente nenhuma intenção de prejudicar neste caso".

Leia Também: EUA. Homem negro morto por polícias com 'tasers' após sofrer acidente

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