Embaixador EUA na China pede mais sinceridade sobre origem da Covid
O embaixador dos Estados Unidos na China, Nicholas Burns, disse hoje que Pequim deveria ser mais sincero quanto à origem da covid-19, se quer trabalhar com o seu Governo.
© Fabian Sommer/picture alliance via Getty Images
Mundo Covid-19
"A China deveria ser mais sincera sobre o que aconteceu há três anos em Wuhan, com a origem da crise da covid", declarou o diplomata norte-americano durante um evento virtual da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, noticiou a estação televisiva CNN.
O embaixador, que ocupa o cargo há pouco menos de um ano, acrescentou que tanto o balão chinês que Washington classificou como "espião" como a posição do Governo de Xi Jinping sobre a guerra russa na Ucrânia são os temas mais importantes para os Estados Unidos em relação ao país asiático.
Os comentários de Burns surgem um dia depois de o Departamento de Energia dos Estados Unidos se ter juntado a outras agências federais, como o FBI (polícia federal), para concluir que a covid-19 "muito provavelmente" teve origem num laboratório chinês, segundo uma informação do diário The Wall Street Journal.
O jornal indicou que mais quatro departamentos norte-americanos continuam a considerar que, provavelmente, o surto do coronavírus SARS-CoV-2 foi resultado de uma transmissão natural, ao passo que outros dois se mostram indecisos.
A conclusão do Departamento de Energia é resultado da leitura de novos dados dos serviços secretos.
Esse departamento tem 17 laboratórios nacionais, alguns dos quais realizam investigações biológicas avançadas, de acordo com o diário nova-iorquino.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu no início do seu mandato, em maio de 2021, à comunidade dos serviços secretos que investigasse as origens da pandemia que fez, em três anos, milhões de mortos em todo o mundo.
Leia Também: Covid. Lula da Silva recebe quinta dose e pede que se deixe negacionismo
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com