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Embaixada dos EUA na Ucrânia recorda imagens de 2014: "Crimeia é Ucrânia"
A mensagem foi partilhada no âmbito do Dia da Resistência à Ocupação Russa da Crimeia.
© mbKyiv/ Twitter
Mundo Guerra na Ucrânia
A embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia, Brigitte Brink, assinalou o Dia da Resistência à Ocupação Russa da Crimeia, que se assinala este domingo.
"A 26 de fevereiro de 2014 milhares de tártaros da Crimeia e outros ucranianos manifestaram-se junto ao parlamento [da Crimeia] para declarar aos seus ocupantes [russos] e ao mundo: 'Nós somos ucranianos. A Crimeia é Ucrânia'", começou por referir Brink num vídeo partilhado na sua conta na rede social Twitter.
Sublinhando que, este ano, o governo russo está a agravar uma "violação flagrante do direito internacional e da soberania da Ucrânia" com a guerra, a responsável recordou que esta não é a primeira vez que os ucranianos estão a resistir. "Resistiram em 2014, com os residentes corajosos da Crimeia na vanguarda - e resistem agora", notou a embaixadora.
On Feb. 26, 2014, thousands of Crimean Tatars & other Ukrainians gathered to declare, “We are Ukrainian. Crimea is Ukraine.” As you continue to fight for your sovereignty & democracy, the U.S. will work w/ you to create a future that affords everyone freedom, dignity, & justice. pic.twitter.com/x29uQYPa3g
— Ambassador Bridget A. Brink (@USAmbKyiv) February 26, 2023
Enquanto as imagens tanto da manifestação de referida, como do último ano de invasão em território ucraniano, vão sendo mostradas no vídeo, a responsável reitera o apoio dos EUA, que tem sido um dos grandes aliados de Kyiv. "Apoiamos-vos e pedimos à Rússia para acabar com as repressões e com a violação dos direitos humanos", aponta, acrescentando que o pedido se estende no que diz respeito a acabar com "as buscas ilegais, detenções e torturas", de que dá exemplos o jornalista Vladislav Yesipenko ou o ativista Enver Krosh.
Brink fala ainda da de tentativa do Kremlin "fazer desaparecer cidadãos ucranianos" a partir de referendos ou dos chamados 'campos de filtração', que resultam na deportação ilegal de ucranianos para território russo. "Pedimos à Rússia que liberte de imediato os prisioneiros detidos injustamente. E repetimos: A Crimeia é Ucrânia", rematou.
Leia Também: "Ao recuperarmos a Crimeia, restauraremos a paz", reafirma Zelensky
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