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Emmanuel Macron visita a China no início de abril

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje que vai visitar a China no início de abril e apelou a Pequim para tentar convencer a Rússia a parar a guerra contra a Ucrânia.

Emmanuel Macron visita a China no início de abril
Notícias ao Minuto

11:37 - 25/02/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

No dia seguinte à China ter divulgado uma posição sobre o conflito, Macron disse que a paz só será possível se implicar "uma paragem da agressão russa, a retirada das tropas e o respeito pela soberania territorial e pelo povo ucraniano".

"O facto de a China estar empenhada em esforços de paz é muito bom", disse Macron durante uma visita ao Salão da Agricultura, em Paris, citado pela agência francesa AFP.

Macron apelou a Pequim "para não entregar quaisquer armas à Rússia" e para ajudar a pressionar Moscovo a nunca utilizar armas químicas ou nucleares.

Pediu também que a China, que tem mantido uma posição próxima de Moscovo, ajude a convencer Rússia a parar os combates como condição prévia para negociações.

A Ucrânia exige a retirada das tropas russas de todo o território ucraniano, incluindo das cinco regiões que Moscovo declarou ter anexado: Crimeia, em 2014, e Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk, em setembro do ano passado.

A Rússia rejeita essas condições e alega que a Ucrânia tem de ter em conta a realidade atual, significando que deve reconhecer a anexação dos cinco territórios.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.

No documento divulgado pela diplomacia chinesa na sexta-feira, Pequim defende o respeito pela soberania de todos os países, à luz do "direito internacional universalmente reconhecido, incluindo os objetivos e princípios da Carta das Nações Unidas".

"A soberania, independência e integridade territorial de todos os países deve ser efetivamente respeitada", lê-se no primeiro ponto da declaração disponibilizada no 'site' do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

A iniciativa chinesa foi recebida com ceticismo na sexta-feira pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a considera como uma mera proposta, segundo a agência espanhola Europa Press.

Zelensky disse que a China está próxima da Rússia e sempre criticou as sanções internacionais contra Moscovo.

O líder ucraniano congratulou-se, no entanto, com o facto de Pequim estar finalmente a falar sobre o conflito na Ucrânia.

A invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, desencadeou uma guerra de larga escala que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares do conflito, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

Os aliados ocidentais da Ucrânia assinalaram o primeiro aniversário da guerra com o anúncio de mais apoio militar a Kiev e novas sanções contra a Rússia.

Leia Também: Macron diz a Erdogan que é preciso isolar a Rússia

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