Macron defendeu que a prioridade, neste momento, é "intensificar o apoio" à Ucrânia, para que este país recupere a sua soberania e integridade territorial, de acordo com um comunicado da presidência francesa.
O chefe de Estado francês também destacou a importância de combater "qualquer evasão das atuais sanções" por parte da Rússia, segundo o comunicado do Palácio do Eliseu.
Um ano após o início da invasão russa, os líderes francês e turco discutiram "ações úteis" que possam beneficiar as populações civis, bem como a criação de condições favoráveis a "um regresso à paz que com total respeito pelos direitos legítimos da Ucrânia".
Macron e Erdogan também discutiram os esforços conjuntos para permitir a exportação de produtos agrícolas ucranianos, "essenciais para a segurança alimentar mundial".
Na videoconferência, Macron transmitiu ainda a disponibilidade do seu país para "responder à urgência humanitária" provocada pelo recente sismo na Turquia.
Hoje ainda, o presidente francês emitiu uma declaração conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e com o presidente polaco, Andrzej Duda, para expressar a "solidariedade inabalável com a Ucrânia" - no âmbito do chamado Triângulo de Weimar, composto pelos três países que lideram -- e para pedir a Moscovo para "cessar as hostilidades incondicionalmente, retirando as suas forças de todo o território ucraniano".
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