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Burkina Faso. Pelo menos 51 mortos em emboscada a unidade militar

Pelo menos 51 soldados foram mortos na sexta-feira numa emboscada de supostos 'jihadistas' contra uma unidade militar no norte do Burkina Faso, anunciaram hoje as Forças Armadas do país.

Burkina Faso. Pelo menos 51 mortos em emboscada a unidade militar
Notícias ao Minuto

20:13 - 20/02/23 por Lusa

Mundo Burkina Faso

Inicialmente a informação era de que oito soldados tinham morrido, mas "no final do dia" de hoje, "43 novos corpos foram encontrados, estabelecendo o número provisório de 51 mortos", disse a mesma fonte através de um comunicado.

Em resposta à emboscada contra a unidade militar na província de Oudalan, na região do Sahel (norte), no dia 17 de fevereiro, as Forças Armadas já tinham dado informação hoje de uma ofensiva aérea do exército, em que "cerca de 60 terroristas foram mortos" quando tentavam "infiltrar-se na direção da fronteira norte".

O exército afirmou na declaração que, na sequência do incidente, foram enviadas unidades para o local do combate, onde foram levadas a cabo operações de varredura.

"As operações continuam e (...) todos os meios estão a ser utilizados para encontrar os soldados que ainda estão desaparecidos", disse, sem especificar o número de pessoas desaparecidas.

O balanço dos 51 soldados mortos ainda é provisório, adianta o Estado-Maior do Exército que, "ao mesmo tempo que expressa o seu pesar" pelas mortes em combate, "convida todas as forças armadas nacionais a manter a mobilização que permitiu alcançar vitórias importantes nas últimas semanas".

O Burkina Faso tem sofrido ataques terroristas frequentes desde abril de 2015, perpetrados por grupos ligados tanto à Al-Qaida como ao Estado Islâmico, especialmente no norte do país.

O país sofreu dois golpes de Estado em 2022: Um em 24 de janeiro, liderado pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, e outro em 30 de setembro, pelo capitão Ibrahim Traoré.

A tomada do poder pelos militares aconteceu, em ambas as ocasiões, na sequência do descontentamento entre a população e o exército por causa dos ataques terroristas, que forçaram a deslocação de cerca de 1,9 milhões de pessoas, de acordo com números do Governo.

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