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Nigéria. Exército revela morte de 56 combatentes islâmicos desde janeiro

O Exército nigeriano anunciou hoje que matou pelo menos 56 combatentes fundamentalistas islâmicos em várias operações militares no nordeste do país, conduzidas desde 26 de janeiro.

Nigéria. Exército revela morte de 56 combatentes islâmicos desde janeiro
Notícias ao Minuto

19:13 - 09/02/23 por Lusa

Mundo Nigéria

Segundo um porta-voz das Forças Armadas da Nigéria, Musa Danmadami, os combatentes mortos integravam as fileiras do Boko Haram e do grupo dissidente Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês).

Em conferência de imprensa em Abuja, Musa Danmadami acrescentou que durante as operações foram resgatados 59 civis, enquanto um total de 340 terroristas e respetivos familiares, incluindo 12 homens adultos, 133 mulheres adultas e 195 crianças, se tinham rendido.

As operações militares ocorreram nos estados de Borono e Adamawa, dois dos redutos das duas organizações extremistas islâmicas.

O Exército também conseguiu deter 17 combatentes, além de nove associados que lhes forneciam armas, munições e outros itens, acrescentou o porta-voz.

Entre os objetos apreendidos pelos militares estavam duas metralhadoras de uso geral (GPMG), uma espingarda de assalto AK-47, 13 pistolas, carregadores, facas, dinheiro em espécie, motocicletas, alimentos e 20 pacotes de canábis.

Musa Danmadami avançou que os civis resgatados e os combatentes detidos, bem como os objetos apreendidos, foram entregues às autoridades nigerianas.

O nordeste da Nigéria sofre com a violência do Boko Haram desde 2009, que se agravou a partir de 2016 com o surgimento do seu grupo dissidente ISWAP.

Ambos os grupos pretendem impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão.

O Boko Haram e o ISWAP mataram mais de 35.000 pessoas e causaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, principalmente na Nigéria, mas também em países vizinhos como Camarões, Chade e Níger, segundo dados das Nações Unidas e do Governo.

Leia Também: Ataque na Nigéria faz 41 mortos entre grupo de vigilância civil

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