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Governo da oposição síria pede material médico após sismo

O ministro da Saúde da oposição síria admitiu hoje que o sistema de saúde do noroeste do país não estava preparado para lidar com as consequências dos sismos de segunda-feira e que precisam de todo tipo de material médico.

Governo da oposição síria pede material médico após sismo
Notícias ao Minuto

10:36 - 07/02/23 por Lusa

Mundo Sismo

O responsável explicou que o sistema de saúde nas áreas controladas pela oposição nas províncias de Idlib e Aleppo já estava "abaixo da linha de referência dos serviços mínimos" antes dos terramotos e que as deficiências são muitas para enfrentar esta situação de catástrofe.

O ministro do governo interino, órgão criado pela Coligação Nacional Síria (CNFROS), principal aliança da oposição no exílio, declarou que a região precisa de ajuda para todos os centros médicos e equipas de resgate, além de abrigos e alimentos para os afetados pelos terramotos que ocorreram na segunda-feira.

"A situação aqui é verdadeiramente catastrófica, um grande número de mortos e um grande número de feridos", lamentou, lembrando que as zonas de oposição do noroeste da Síria já registaram mais de 700 mortos devido aos sismos.

Os sismos atingiram duramente o norte da Síria, que faz fronteira com a Turquia, onde até agora foram registados 2.100 feridos na zona controlada por diferentes grupos insurgentes.

Entretanto, as outras áreas controladas pelo Governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, também foram muito afetadas, deixando um saldo total de mais de 1.500 mortos e 3.500 feridos em todo o país árabe, onde 70 por cento da infraestrutura foi destruída após quase doze anos de conflito armado.

O balanço provisório dos sismos ocorridos na segunda-feira na Turquia e na Síria aumentou para mais de cinco mil mortos, enquanto decorrem as operações de resgate nos escombros dos edifícios destruídos nos dois países.

Os abalos, o maior dos quais com magnitude 7,8 na escala de Richter, derrubaram milhares de edifícios no sul da Turquia e no norte da Síria.

As equipas de socorro mantêm-se nos locais afetados, com os trabalhos dificultados pelas baixas temperaturas que se registam na região.

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