Turquia. Imagens mostram pai a segurar a mão de filha morta nos escombros
Mesut Hancer foi fotografado, sentado nos destroços, com um ar apático, enquanto aguarda pelo resgate da menor.
Daniela Carrilho | 23:52 - 07/02/2023© Reuters
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Sismo na Turquia
No rescaldo do intenso sismo - e réplicas - que abanaram o sul da Turquia e a Síria na segunda-feira, o número de mortos confirmados continua a aumentar, ultrapassando, na manhã desta terça-feira, os 4.800, dos quais pelo menos 3.381 na Turquia e pelo menos 1.444 na Síria.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de mortos pode chegar a rondar os 20 mil, numa altura em que mais de 13 mil resgatistas, muitos deles voluntários, terão deixado Istambul para socorrer as vítimas.
Segundo avançou, ao mesmo tempo, a Associated Press, um incêndio que começou na segunda-feira continuou a lavrar, no porto de Iskenderun, nesta terça-feira.
Leia Também: AO MINUTO: Mais de 3.800 mortos; Unicef alerta para crianças em risco
Terminamos por agora a nossa cobertura AO MINUTO desta terça-feira sobre o terramoto que abalou a Turquia e a Síria.
Obrigado por ter estado connosco.
É (mais) uma das muitas imagens que estão a marcar a tragédia que assolou a Turquia e a Síria, na madrugada de segunda-feira. Um homem foi fotografado, esta terça-feira, enquanto segurava a mão da filha, Irmak, de 15 anos, sem vida, entre os escombros de um prédio, localizado em Kahramanmaras, na Turquia.
Mesut Hancer foi fotografado, sentado nos destroços, com um ar apático, enquanto aguarda pelo resgate da menor, conforme se pode ver nos registos da Getty Images, que pode ver na galeria acima.
A NATO vai enviar 1400 efetivos dos serviços de emergência dos Estados-membros e de parceiros, incluindo dos países candidatos Suécia e Finlândia, para trabalhos de resgate das vítimas dos sismos que abalaram a Turquia na segunda-feira, foi hoje divulgado.
Três estudantes moçambicanos ficaram desalojados na Turquia após os sismos que na segunda-feira abalaram o país e a Síria, anunciou hoje o Governo de Moçambique, que garantiu estar a prestar-lhes apoio.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, “prometeu apoio firme do Reino Unido” a Recep Tayyip Erdoğan durante um telefonema esta terça-feira.
Uma porta-voz de Downing Street referiu, citado pelo The Guardian, que "o primeiro-ministro, Rishi Sunak, falou com o presidente turco Recep Tayyip Erdoğan esta tarde, após os terremotos devastadores que atingiram Turkiye (Turquia) e a Síria", expressando "as profundas condolências pela trágica perda de vidas".
Sunak "prometeu o apoio constante do Reino Unido".
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, visitará na quarta-feira a região de Adiyaman, afetada pelo sismo, de acordo com a agência de notícias turca Demiroren.
Segundo a agência, o chefe de Estado transmitiu a informação durante uma chamada com a família de Yakup Tas, um membro do parlamento dessa região que está entre as quase oito mil vítimas mortais registadas até agora.
"Minhas condolências, que Deus lhes dê paciência. Espero que o meu irmão Yakup e nossa senhora se tornem mártires. Desejo minhas condolências a toda a família Taş. Espero visitar a região", referiu Erdogan.
O número de vítimas mortais registadas na sequência do sismo sentido na Turquia e na Síria aumentou para mais de 7.800, de acordo com o que avança, esta quarta-feira, a Reuters.
Na Turquia, há já 5.894 pessoas mortas, enquanto na Síria o total é de 1.932, totalizando 7.826 mortes.
O número de mortos na tragédia que assolou a Turquia e a Síria, na madrugada de segunda-feira, voltou a subir. A Sky News avança que já morreram pelo menos 7.366 pessoas.
Na Turquia, 5.434 pessoas perderam a vida, enquanto na Síria há registo de 1.120 vítimas mortais.
Mais uma boa notícia entre o caos que se instalou na Turquia e na Síria, após um sismo, ocorrido na madrugada de segunda-feira, ter causado muita destruição em ambos os países e, principalmente, muitas perdas humanas, com registo de mais de 7.000 vítimas mortais.
Vários voluntários e equipas de socorro continuam na linha da frente na tentativa de resgatar mais sobreviventes, que ficaram presos nos escombros de vários edifícios que ruíram após o tremor de terra.
Clementina Ferreira, uma professora da Póvoa do Varzim, que está juntamente com outra e seis alunos portugueses - com idades entre os 16 e 18 anos - que se encontravam em Erasmus+ na Turquia, relatou à SIC Notícias o que viveu durante os abalos que se sentiram no país na segunda-feira.
Numa viagem de autocarro prestes a entrar em Ancara, em segurança, a professora começa por contar que estavam no hotel em Adana quando tudo aconteceu.
Dois bebés gémeos, com um ano e meio de idade, foram resgatados, esta terça-feira, dos escombros de um prédio em Gaziantepe, na Turquia.
O resgate foi efetuado 40 horas após o terramoto para grande gáudio dos presentes, conforme ficou registado na galeria de imagens divulgadas pela Getty.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, prometeu ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, mais apoio abrangente para lidar com o desastre do terremoto.
A informação foi avançada pelo The Guardian, que cita um porta-voz do governo alemão a informar de uma conversa telefónica entre os dois líderes esta terça-feira.
As Nações Unidas (ONU) anunciaram hoje uma ajuda inicial de 25 milhões de dólares (23,3 milhões de euros) para apoio humanitário às vítimas dos sismos na Turquia e na Síria, que fizeram mais de 6.250 mortos.
Portugal vai enviar, na quarta-feira, uma Força Operacional Conjunta (FOCON) para a Turquia, no âmbito do sismo que afetou o país, assim como uma parte da Síria. O voo está previsto partir às 14h30 do Terminal Militar de Figo Maduro, em Lisboa.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) solicitou, esta terça-feira, a ajuda da sociedade para todos os que foram afetados pelo sismo que atingiu a Turquia e a Síria na madrugada de segunda-feira, e na sequência do qual já foram registados, em menos de 48h, mais de cinco mil mortos.
O terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na segunda-feira provocou milhares de mortos nos dois países. No entanto, um dia após o desastre, começam a surgir histórias de resiliência como a de uma mãe e seu bebé de seis meses que sobreviveram debaixo dos escombros de casa.
A Deutsche Telekom - maior companhia de telecomunicações da Alemanha e da União Europeia - avançou em comunicado, citado pela Reuters, que vai tornar todas as chamadas da sua rede entre a Alemanha, a Turquia e a Síria gratuitas durante uma semana como parte da sua resposta ao terremoto.
De acordo com a companhia, os clientes da Telekom e da Congstar na Turquia e na Síria poderão fazer uso do roaming gratuitamente.
A Alemanha é o lar de mais de três milhões de turcos, a maior população da diáspora turca do mundo e de cerca de um milhão de refugiados da guerra na Síria.
A oferta será retroativa a partir da meia-noite de 6 de fevereiro até 15 de fevereiro, informou a empresa.
O número de mortos nos fortes sismos que atingiram na segunda-feira o sudeste da Turquia e a vizinha Síria aumentou para mais de 7.200, indicou hoje um novo balanço provisório.
A organização voluntária da Síria, os Capacetes Brancos – também conhecida como Defesa Civil da Síria – disse que o número de mortos no noroeste da Síria foi de 1.020 em áreas controladas pela oposição.
A mídia estatal síria informou que pelo menos 812 pessoas morreram em áreas controladas pelo governo. Isso eleva o número total de mortos na Síria para pelo menos 1.832.
Só na Turquia, o número aumentou para 5.434 mortes, de acordo com o ministério da Saúde do país, citado pela Sky News.
O rei Carlos III compartilhou "pensamentos e orações especiais" com todos os afetados pelo terramoto na Turquia e na Síria.
Numa mensagem na rede social Twitter dirigida ao presidente Recep Tayyip Erdogan, o rei referiu que tanto ele como a rainha consorte ficaram "muito chocados e profundamente tristes" com o desastre.
"Posso apenas imaginar a escala de sofrimento e perda como resultado dessas terríveis tragédias e, particularmente, gostaria de transmitir a nossa mais profunda e sincera solidariedade às famílias de todos aqueles que perderam seus entes queridos", escreveu, acrescentando que "os pensamentos e orações especiais estão com todos os que foram afetados por este terrível desastre natural".
The King has sent a message following the recent earthquakes.
— The Royal Family (@RoyalFamily) February 7, 2023
🔗Head to our website to read the message in full: https://t.co/3eyMtIJdsE pic.twitter.com/MV1xeK5y0a
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Faisal Mekdad, revelou esta terça-feira, que o governo vai autorizar a entrada de ajuda para as vítimas do sismo em todas as regiões, desde que esta não chegue a grupos terroristas.
A informações foi avançada pelo canal televisivo estatal Al Mayadeen.
الدولة السورية مستعدة للسماح بدخول المساعدات لكل المناطق، شرط ألّا تصل إلى الجماعات المسلحة الإرهابية.
— قناة الميادين (@AlMayadeenNews) February 7, 2023
وزير الخارجية والمغتربين السوري فيصل المقداد في #حوار_خاص مع #الميادين.#زلزال_تركيا#زلزال_تركيا_سوريا#زلزال_شرق_المتوسط#تركيا_سوريا pic.twitter.com/F6Sfp4WT0U
Têm surgido, mais de 24 horas após a tragédia, imagens comoventes vindas da Turquia e da Síria, países que foram assolados por um forte terramoto de magnitude 7,8, deixando um enorme rasto de destruição, provocando já mais de 6.000 mortos.
Uma menina chamada Nour foi resgatada esta terça-feira dos escombros de um prédio que ficou destruído cidade de Jinderis pelo terramoto na Síria, e o pai estava presente no resgate.
O momento em que vários prédios desabaram na cidade de Elbistan, na província de Kahramanmaras, a cerca de três horas do epicentro do terremoto de segunda-feira na Turquia, foi captado por câmaras de segurança.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Faisal Mekdad, pediu aos países europeus, através da TV libanesa Al Mayadeen, esta terça-feira, que enviem ajuda ao país, lembrando que as sanções não são desculpa para não fazê-lo declarações à TV libanesa Al Mayadeen esta terça-feira.
As autoridades sírias há muito tempo que afirmam que as sanções ocidentais prejudicaram os esforços de reconstrução em zonas onde o conflito já diminuiu.
Os EUA e as nações europeias disseram que as sanções visam pressionar o governo sírio a um processo político que possa encerrar o conflito.
Várias histórias trágicas continuam a chegar da Turquia e da Síria, países que foram assolados por um sismo de magnitude 7,8, na madrugada de segunda-feira, deixando um rasto de destruição e morte.
Já se contabilizam mais de 20 mil feridos e cinco mil vítimas mortais, incluindo grávidas, crianças e bebés.
A Arménia anunciou hoje o envio de equipas de resgate para a Turquia, com a qual não mantém relações diplomáticas há vários anos, e para a Síria, após os violentos sismos de segunda-feira.
O sismo que abalou o sul da Turquia e a vizinha Síria atingiu uma região que acolhia milhões de refugiados, que se encontravam já numa situação desesperada.
Cerca de 2.100 mineiros juntaram-se às operações de busca das vítimas presas nos escombros provocados pelos dois terramotos que devastaram segunda-feira o sudeste da Turquia, que provocaram pelo menos 3.500 mortos e 22.000 feridos no país, foi, esta terça-feira, divulgado.
O número de mortos nos fortes sismos que atingiram na segunda-feira o sudeste da Turquia e a vizinha Síria aumentou para 6.256, indicou hoje um novo balanço provisório divulgado pelas autoridades turcas.
Um incêndio no porto de Iskenderun, na Turquia, que começou como consequência do sismo de segunda-feira, no Mar Mediterrâneo, foi extinto, informa a Reuters esta terça-feira.
Depois do terremoto ter ocorrido na segunda-feira, imagens e vídeos mostraram o porto em chamas e uma espessa fumaça preta.
[Legenda]© Anadolu Agency/Getty Images
Dia após dia, surgem imagens comoventes da tragédia que assolou a Turquia e a Síria, após um terramoto de magnitude 7.8 ter deixado um enorme rasto de destruição, provocando já mais de 5.000 mortos.
Mais de 24 horas após o tremor de terra, voluntários e socorristas continuam a trabalhar ininterruptamente na esperança de resgatar mais pessoas com vida.
A Ucrânia anunciou hoje o envio para a Turquia de um grupo de 87 socorristas com o objetivo de prestar assistência após o devastador sismo que também afetou a Síria e provocou mais de 5.000 mortes.
Um voo com uma equipa de especialistas britânicos em busca e resgate do Reino Unido descolou para a Turquia esta terça-feira, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
De acordo com a Sky News, a caminho está um total de 77 especialistas em busca e salvamento com equipamentos de última geração e quatro cães treinados.
Rishi Sunak confirmou ainda que o governo está a trabalhar para enviar apoio aos afetados na Síria "o mais rápido possível" também. "Quero que todos saibam que estamos fazendo o possível para oferecer apoio, estamos em contacto com as autoridades da Síria e da Turquia", referiu o primeiro-ministro.
Yakup Tas, membro do partido do poder Justiça e Desenvolvimento, liderado pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, morreu no sismo que atingiu o sul da Turquia na madrugada de segunda-feira.
O seu corpo foi encontrado nos escombros da sua casa, junto da mulher, irmão, cunhada, neto e dois sobrinhos, também eles vítimas mortais.
O vice-presidente turco Fuat Oktay revelou que, desde o sismo que assolou o país na madrugada de segunda-feira, e que causou o derrube de mais de 5.700 edifícios, revelou que já foram retiradas mais de 8 mil pessoas que estavam soterradas nos escombros.
Segundo a Associated Press, cerca de 380 mil pessoas encontraram refúgio em abrigos ou hotéis, bem como centros comerciais, estádios, mesquitas e centros comunitários.
A entrada de veículos nas regiões de Kahramanmaras, Adiyaman e Hatay, que estão entre as mais afetadas pelo sismo e consequentes réplicas, ficou limitada a veículos que transportem ajuda.
A Amnistia Internacional apelou esta terça-feira à mobilização da comunidade internacional para apoiar os esforços de salvamento e reconstrução sobretudo no norte da Síria, atingido na segunda-feira por um sismo, igualmente sentido na Turquia, depois de vários anos de conflito.
Em comunicado esta terça-feira divulgado, a organização não-governamental (ONG) de direitos humanos lembrou que "quatro milhões de pessoas (residentes e deslocados internos) do noroeste da Síria já viviam em condições de miséria" e com pouco acesso a cuidados de saúde.
"Na manhã de ontem [segunda-feira] assistimos a edifícios inteiros a desmoronarem-se em bairros devastados por mais de uma década de guerra", lamentou a Amnistia Internacional.
"A imensa destruição, associada a uma crise económica aguda e a um inverno rigoroso, está também a dificultar a prestação de ajuda humanitária", sublinhou a organização, pedindo ao Governo sírio que permita que a ajuda alcance todas as áreas afetadas pelo terramoto.
"Todas as partes, em particular o Governo sírio e as forças russas, devem cessar de imediato os ataques a civis e a infraestruturas civis, bem como os ataques indiscriminados na região", apelou.
Já foram confirmadas mais de 5.200 mortes relacionadas com o sismo que abalou a Turquia e a Síria na madrugada de segunda-feira.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, confirmou a subida das mortes confirmadas no país para 3.549 e na Síria, na zona controlada pelo governo, estão confirmadas 812 mortes. Já nas regiões controladas pelos rebeldes terão morrido 900 pessoas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros revelou, esta terça-feira, que tem estado (e pretende continuar) a "acompanhar de perto a situação dos cidadãos portugueses" em território turco, na sequência do "terramoto que atingiu, com forte impacto, a Turquia e a Síria", informa uma nota enviada pela tutela às redações.
O Governo português deu conta que a "Embaixada de Portugal em Ancara tem estado em contacto com um grupo de seis jovens portugueses que se encontravam em Erasmus+, acompanhados por duas professoras, confirmando que estão em segurança e procurando agora uma via segura para a sua saída do país".
Um responsável da ONU declarou hoje que há apenas uma janela de sete dias para resgatar com vida as pessoas soterradas sob os escombros dos edifícios que ruíram após os sismos que atingiram a Síria e a Turquia.
"Esta estimativa é o resultado de inúmeras operações de salvamento em todo o mundo, embora sempre possam haver exceções e as vítimas possam aguentar um pouco mais de tempo", declarou o porta-voz do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Jens Laerke, ao fazer uma primeira avaliação da tragédia causada pelos sismos que atingiram a Turquia e a Síria na segunda-feira.
Para o resgate das vítimas, a ONU mobilizou equipas de avaliação de desastres e também equipas de busca e salvamento, compostas pelos melhores especialistas do mundo nestas tarefas, que já se estão a deslocar para a Turquia, segundo o OCHA.
Além disso, na segunda-feira chegaram a este país doze equipas enviadas por diversos países e prevê-se a chegada de outras 27 entre hoje e quarta-feira.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly, anunciou esta terça-feira, na Câmara dos Comuns, que há três cidadãos britânicos desaparecidos na sequência do sismo que assolou o sudeste da Turquia, junto à fronteira com a Síria, na madrugada de segunda-feira.
"Até ao momento, temos indicação de que três cidadãos britânicos estão desaparecidos e o núcleo de resposta de crise do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico está a trabalhar no apoio a, pelo menos, 35 cidadãos britânicos que foram diretamente afetados pelos sismos", indicou o governante. "Estimamos que a probabilidade de um número de vítimas britânicas em larga escala permaneça baixa", assegurou, citado pelo Independent.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky emitiu um decreto esta terça-feira, ordenando o envio de ajuda humanitária à Turquia para ajudar a “superar as consequências” do sismo devastador que atingiu o país na segunda-feira.
O decreto segue a promessa do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, que disse que a Ucrânia poderia enviar várias dezenas de trabalhadores de emergência para a Turquia, uma quantidade que "não prejudicaria as capacidades dos serviços de resgate na Ucrânia".
As autoridades ucranianas revelaram ainda que há seis cidadãos da Ucrânia residentes na Turquia que ainda não foi possível contactar após o sismo.
A União Europeia (UE) já mobilizou 25 equipas de busca e salvamento, envolvendo perto de 1.200 socorristas oriundos de 21 países, incluindo Portugal, para ajudar as autoridades turcas nas operações de resgate que prosseguem depois do sismo de segunda-feira.
Num ponto da situação do apoio que está a ser prestado à Turquia após Ancara ter solicitado a ativação do Mecanismo de Proteção Civil da UE, o porta-voz da Comissão Europeia para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Balasz Ujvari, indicou que 19 Estados-membros (Alemanha, Áustria, Bulgária, Croácia, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, França, Grécia, Hungria, Itália, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal e Roménia), mais Albânia e Montenegro, disponibilizaram um total de 25 equipas socorristas, 11 das quais já estão no terreno, e que incluem 79 cães de busca.
Além disso, prosseguiu, foram enviadas duas equipas médicas para prestar cuidados de saúde de emergência às pessoas afetadas, tendo ainda o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE reunido uma equipa de Proteção Civil da UE constituída por peritos de 11 Estados-membros, que "foram imediatamente destacados para a Turquia para apoiar as operações".
Relativamente à Síria, também particularmente atingida pelo sismo de magnitude de 7,8 na escala de Richter e consequentes réplicas que abalaram a região na segunda-feira, "a UE está em contacto com os seus parceiros humanitários no terreno e a financiar organizações humanitárias que estão a realizar operações de busca e salvamento, ao mesmo tempo que fornece água e apoio sanitário, e distribui cobertores e artigos de higiene nas áreas afetadas", apontou a Comissão.
As autoridades turcas, citadas pela Reuters, revelaram esta terça-feira que o sismo que abalou o país (bem como a Síria) na segunda-feira afetou 13,5 milhões de pessoas, numa área de 450 quilómetros entre Adana, no oeste, e Diyarbakir, no este, bem como 300 quilómetros entre Malatya, no norte, e Hatay, no sul.
Por sua vez, ainda segundo a mesma agência de notícias, a Síria reportou mortes relacionadas com o sismo em Hama, a 100 quilómetros do epicentro do fenómeno.
Mais de 285 réplicas foram registadas desde que um sismo de magnitude 7.8 atingiu a Turquia e a Síria na manhã de segunda-feira, disse a Autoridade turca de Gestão de Desastres e Emergências (AFAD).
Horas após o SISMO inicial, outro, provavelmente desencadeado pelo primeiro, fez tremer a terra a mais de 95 quilómetros de distância, com uma magnitude de 7,5. Depois, já nesta terça-feira, um outro sismo foi registado, este de magnitude 5.7 na escala de Richter.
"A área afetada (sul da Turquia e norte da Síria) tem uma configuração tectónica complexa, pois está localizada perto de três limites de placas ou extensas zonas de falha. Ao longo dessas extensas falhas, as placas podem exibir movimento vertical ou horizontal. Raramente se encontram movimentos verticais e horizontais, mas quando ocorrem, a magnitude é geralmente maior porque ambos os deslocamentos têm a tendência de sacudir mais a Terra", explicou ´Henry Bang, especialista em gestão de desastres, à Sky News.
O Qatar vai enviar 10 mil casas móveis para as áreas mais afetadas pelos sismos que abalou a Turquia e a Síria nos últimos dois dias. Juntar-se-ão 120 resgatistas, um hospital de campo e assistência humanitária, informou Stefanie Dekker, jornalista da Al Jazeera.
"Estamos numa aeronave que vai partir para a Turquia. É um C-130, com pessoal que vai ajudar a montar essas casas móveis", disse, desde a base aérea Al Udeid, no Qatar.
“Há uma equipe médica a bordo, os membros do resgate também estão a bordo. Eles estão a tentar conseguir coisas para os sobreviventes, também há equipamentos a bordo. Estaremos a voar para um dos aeroportos do sudeste que está atualmente fechado, em esforços para tentar levar o máximo possível dessa ajuda [para as pessoas]”, disse.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, declarou esta terça-feira estado de emergência, durante três meses, em 10 províncias turcas, as mais afetadas pelos sismos dos últimos dois dias, garante a agência AFP.
Recep Tayyip Erdogan anunciou ainda a criação de um fundo de 5.000 milhões de euros, destinados a ajuda de emergência para aquelas regiões.
Erdogan explicou que os dois terramotos, de magnitude 7,7 e 7,6, além de numerosas réplicas mais leves, se enquadram num fenómeno chamado "desencadeamento", no qual um sismo desencadeia um abalo seguinte.
O chefe de Estado já tinha dito, na segunda-feira, que estes sismos representam a maior calamidade sofrida pelo país desde o sismo de 1939 em Erzincan, no leste da Turquia, que provocou mais de 32 mil mortos e causou um tsunami no Mar Negro.
A agência cultural das Nações Unidas (UNESCO), disse estar "particularmente preocupada" sobre a Cidade Antiga de Aleppo, na Síriaconsiderada Património Mundial. Isto porque esta localidade foi fortemente afetada pelo sismo de magnitude 7.8 que atingiu o país na segunda-feira.
"Danos significativos foram observados na cidadela [de Aleppo]. A torre ocidental da antiga muralha da cidade desabou e vários edifícios nos souks foram enfraquecidos", disse o comunicado da UNESCO.
O número de mortes confirmadas como consequência do sismo que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira subiu para 5.151, após o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ter anunciado que o número de mortes confirmadas na Turquia aumentou para 3.549.
Na Síria, esse número mantém-se em 1.602 mortos.
A OMS estima, no entanto, que esse número poderá ultrapassar os 20 mil mortos.
Ibrahim Haskologlu, um jornalista turco que tem estado em contacto com a britânica BBC, contou que várias pessoas soterrados nos escombros resultantes do sismo que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira têm estado a enviar vídeos e mensagens de áudio desde os locais.
As vítimas, soterradas sob os escombros dos milhares de edifícios que ruíram como consequência do forte sismo, têm enviado também as suas localizações através dos 'smartphones'. "Não podemos fazer nada", lamenta Haskologlu, acrescentando que a Turquia precisa de toda a ajuda internacional que conseguir. "As pessoas ainda estão sob os prédios [que desabaram], precisam de ajuda", conclui.
Cerca de 20 prisioneiros de uma prisão síria em Rajo, perto da fronteira com a Turquia, que se acredita serão membros do Estado Islâmico, escaparam da mesma no rescaldo do sismo que atingiu o país na madrugada de segunda-feira.
A informação é avançada pela AFP, que revela que entre 1.300 e 2.000 prisioneiros organizaram um motim na prisão.
"Depois do sismo, Rajo foi afetada, os presos começaram a amotinar-se e tomaram controlo de partes da prisão", disse à AFP uma fonte do estabelecimento, acrescentando: "Cerca de 20 prisioneiros fugiram... que se acredita serem militantes do Estado Islâmico."
As Nações Unidas afirmaram, esta terça-feira, que milhares de crianças terão morrido como resultado do sismo que atingiu a Turquia e a Síria na segunda-feira, bem como consequentes réplicas e sismos.
O porta-voz da UNICEF, James Elder, fez o anúncio numa conferência de imprensa em Genebra, lamentando que, até ao momento, a organização não foi capaz de determinar o número específico de crianças mortas.
O ministro da Saúde da oposição síria admitiu hoje que o sistema de saúde do noroeste do país não estava preparado para lidar com as consequências dos sismos de segunda-feira e que precisam de todo tipo de material médico.
O responsável explicou que o sistema de saúde nas áreas controladas pela oposição nas províncias de Idlib e Aleppo já estava "abaixo da linha de referência dos serviços mínimos" antes dos terramotos e que as deficiências são muitas para enfrentar esta situação de catástrofe.
O ministro do governo interino, órgão criado pela Coligação Nacional Síria (CNFROS), principal aliança da oposição no exílio, declarou que a região precisa de ajuda para todos os centros médicos e equipas de resgate, além de abrigos e alimentos para os afetados pelos terramotos que ocorreram na segunda-feira.
"A situação aqui é verdadeiramente catastrófica, um grande número de mortos e um grande número de feridos", lamentou, lembrando que as zonas de oposição do noroeste da Síria já registaram mais de 700 mortos devido aos sismos.
O porta-voz das Nações Unidas, Madevi Sun-Suona, disse esta terça-feira que algumas estradas regularmente na Turquia e na Síria usadas para transportar assistência humanitária estão "interrompidas" ou "inacessíveis".
“Existem questões logísticas que precisam de ser resolvidas”, acrescentou Sun-Suona, lamentando: "Não temos uma imagem clara de quando será retomada."
O sismo que atingiu a Turquia e a Síria na passada segunda-feira, matando, pelo menos, 5 mil pessoas, poderá afetar até 23 milhões de pessoas, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Os mapas gerais de eventos mostram que potencialmente 23 milhões de pessoas estão expostas, incluindo cerca de cinco milhões de populações vulneráveis”, disse a oficial sénior de emergências da OMS, Adelheid Marschang, continuando: "A infraestrutura civil e potencialmente a infraestrutura de saúde foram danificadas em toda a região afetada, principalmente na Turquia e no noroeste da Síria."
"As principais necessidades não atendidas podem estar na Síria no imediato e no médio prazo", disse Marschang, em declarações ao comité executivo da OMS, em Genebra.
O ministro britânico do Desenvolvimento Internacional, Andrew Mitchell, disse que a equipa de apoio à Turquia em termos de busca e resgate está pronta para partir, mas a sua viagem foi adiada para coordenação internacional de equipas.
“O Reino Unido vai enviar 76 pessoas especializadas em tirar pessoas dos escombros e quatro cães farejadores, além de uma equipa de emergência para ver o que é que podemos fazer mais amplamente para ajudar", disse o ministro.
“O crítico nestas circunstâncias são as primeiras 72 horas, esses importantes ativos britânicos estão à espera para deixar Birmingham, estavam prontos para partir ontem à noite. Foi coordenado de forma muito profissional pelas autoridades turcas. Eles partirão em breve", continuou, acrescentando: “Claro, eles vão aterrar à luz do dia. E esse é o momento em que eles podem ser mais eficazes. Uma das coisas que aprendemos com o sismo no Haiti há mais de dez anos foi a importância da coordenação e de não nos apressarmos".
"Nas próximas horas uma equipa de 53 elementos da ANPC, da GNR e também da Emergência Médica sairá do nosso país para se juntar aos esforços europeus de cariz humanitário de Proteção Civil e, muito particularmente no caso do apoio português, no âmbito da busca e do salvamento", anunciou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, aos jornalistas nesta terça-feira.
A equipa deverá ser ainda acompanhada por seis cães.
A Coreia do Sul vai enviar uma equipa de busca e resgate de 60 pessoas, bem como suprimentos médicos, à Turquia. A estas ajudas acrescenta, ainda, um apoio financeiro de cerca de 4,6 milhões de euros.
O anúncio foi feito pelo próprio presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, que descreveu a Turquia como uma “nação irmã”, recordando o envio de tropas turcas que lutaram do lado de Seul durante a Guerra da Coreia de 1950-53.
Jeon Ha Gyu, porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul citado pela Al Jazeera, disse que o ministério estava a organizar também o envio de aeronaves militares para transportar equipas de resgate e outros apoios.
Acada hora que passa chegam cada vez mais histórias chocantes da Turquia e da Síria onde, na segunda-feira, um sismo com intensidade de 7.8 na escala de Ritcher matou milhares de pessoas.
Um desses casos aconteceu na maior cidade da Síria, em Aleppo.
Vários meios de comunicação social internacionais, como o Greek City Times, noticiam que uma mulher grávida, cuja identidade não foi revelada, deu à luz enquanto estava presa nos escombros.
Quando os meios de socorro conseguiram chegar à mulher esta já tinha perdido a vida. Contudo, o recém-nascido sobreviveu e foi resgatado.
Newborn baby found under the rubble in Aleppo, #Syria.
— Ali Javed (@AliJaved29) February 6, 2023
The building collapsed after 7.8 magnitude #earthquake jolted #Turkiye & Syria.
The mother of the baby was under the rubble. She died after he was born.#Turkey #TurkeyEarthquake pic.twitter.com/pkkjXNuqkc
A polícia turca deteve quatro pessoas que fizeram publicações "provocadoras" nas redes sociais, na sequência do sismo de magnitude 7.8 que abanou o país na madrugada de segunda-feira.
Segundo afirmou a própria polícia, citada pela agência France-Presse, os quatros detidos partilharam "publicações provocadoras para criar medo e pânico".
A Embaixada de Portugal em Ancara criou um grupo no WhatsApp para que os cidadãos portugueses no país possam usar em qualquer emergência e pediu aos que se encontram no país que obedeçam às recomendações da proteção civil.
Numa mensagem disponível no Portal Diplomático, a Embaixada indica ter sido criado o grupo de WhatsApp Sismo na Turquia - Embaixada de Portugal em Ancara ao qual os cidadãos podem aderir através desta ligação.
"Para qualquer emergência poderá contactar a Embaixada de Portugal em Ancara através do número de telemóvel +90 532 605 13 57, ligado 24 horas por dia e também disponível em WhatsApp", é referido na informação disponibilizada pela embaixada portuguesa, inserida no 'site' do Portal Diplomático .
A Embaixada aconselha também os cidadãos que se encontrem na Turquia a manter a calma, que não se desloquem para as zonas acidentadas e a obedecer às instruções da proteção civil do país.
Já morreram mais de 5 mil pessoas vítimas do sismo que atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria na madrugada de segunda-feira, bem como das consequentes réplicas.
Segundo avançou a agência de notícias turca Anadolu, citando o vice-presidente do país, Fuat Oktay, o número de mortos na Turquia aumentou para 3.419, aos quais se somam as 812 mortes reportadas em áreas da Síria controladas pelo governo e mais 790 em zonas controladas pelos rebeldes sírios.
No total, já terão morrido, pelo menos, 5.021 pessoas.
A Organização Mundial da Saúde estima, no entanto, que o número poderá subir para além da cifra dos 20 mil mortos.
O diretor regional para o Médio Oriente Médio dos Mercy Corps disse que a situação no norte da Síria é “bastante semelhante” à da Turquia.
“Ontem foi muito difícil para todos. As comunicações eram irregulares, por isso tivemos dificuldade em entrar em contato com a nossa equipa”, disse Arnaud Quemin à Al Jazeera de Beirute.
“A maioria deles viu as suas casas danificadas e, claro, isso está a acontecer com a população que foi amplamente deslocada e que tem estado numa situação muito difícil nos últimos dez anos.”
Os primeiros carregamentos de ajuda internacional chegaram hoje à Síria, num dia em que os socorristas continuam a procurar sobreviventes dos sismos que atingiram o leste da Turquia e a Síria e provocaram mais de 4.900 mortos.
Os abalos, o maior de magnitude 7,8 na escala de Richter, derrubaram milhares de edifícios, no meio dos quais os socorristas têm descoberto corpos, elevando hoje o balanço para 4.983 mortos.
Hoje, aterraram em Damasco dois aviões iraquianos e um iraniano carregados de bens para os afetados pelos terramotos, os primeiros carregamentos da ajuda internacional recebidos pelo Governo sírio, segundo a agência de notícias oficial síria SANA.
Cada uma das duas aeronaves enviadas por Bagdad contém cerca de 70 toneladas de alimentos, materiais médicos e outra ajuda, com previsão de mais remessas, já que o país vizinho anunciou uma ponte aérea com essa finalidade, disse à SANA um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque, Osama Mahdi Ghanem.
O total de mortos confirmados oficialmente na Turquia e na Síria subiu para 4.983.
Pelo menos 812 pessoas morreram em áreas controladas pelo governo sírio na sequência do sismo que atingiu o país na segunda-feira, seguido de duas réplicas na Turquia.
Já o número de mortos informado por aqueles que operam nas áreas controladas pelos rebeldes da Síria aumentou para 790, com um aviso de que aumentará "drasticamente".
O número oficial de mortos na Turquia continua em 3.381.
Estão, no terreno, na Turquia, mais de 24.400 pessoas a ajudar nos processos de busca e resgate, avançou Orhan Tatar, funcionário da agência de gestão de desastres da Turquia. Espera-se que o número aumente, garantiu Tatar, citado pelo britânico The Guardian, mas as condições meteorológicas adversas têm dificultado a sua movimentação.
Foram ainda confirmados 5.775 edifícios que colapsaram, disse Tatar, citado pela Associated Press. "As condições meteorológicas adversas continuam na região. Por isso, poderá ser difícil transportar estas equipas de busca e resgate para a região, disse, numa altura em que as temperaturas em Gaziantep, uma das cidades mais atingidas pelo sismo - e réplicas - desceram, durante a noite de segunda-feira, para -5º Celsius.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu esta segunda-feira ao homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que prestará "toda a ajuda necessária, seja ela qual for", após o devastador terramoto registado na Turquia, perto da fronteira com a Síria.
Biden manifestou "as suas condolências em nome do povo" norte-americano e garantiu que as equipas de socorro enviadas pelos Estados Unidos serão "mobilizadas rapidamente para apoiar os esforços de busca e resgate", salientou, em comunicado, a Casa Branca, sobre o diálogo entre os dois líderes.
O chefe de Estado norte-americano expressou também ao Presidente turco a disponibilidade das equipas norte-americanas para "coordenar outra assistência que possa ser necessária para as pessoas afetadas pelos terremotos, incluindo serviços de saúde ou materiais básicos de socorro".
Em concreto, os EUA planeiam enviar duas equipas especializadas de busca e resgate urbano para a Turquia, com 79 pessoas cada, detalhou John Kirby, um dos porta-vozes da Casa Branca.
A Sky News avançou que um novo sismo atingiu o este da Turquia, segundo o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico, de magnitude 5.7 na escala de Richter.
BREAKING: A third earthquake of 5.7 magnitude has been recorded in the east of Turkey#KayBurleyhttps://t.co/Zc1WQHRyri
— Sky News (@SkyNews) February 7, 2023
📺 Sky 501, Virgin 602, Freeview 233 and YouTube pic.twitter.com/CUsSYJRXgg
O governo chinês vai alocar 40 milhões de yuan (cerca de 5.5 milhões de euros) em ajuda humanitária de emergência à Turquia, para trabalhos de socorro e resgate após o terremoto, informou a China Central Television na terça-feira.
A China vai enviar equipas de resgate para as áreas afetadas, além de fornecer dinheiro para ajudar as vítimas, disse a mesma, apontando que a Sociedade da Cruz Vermelha da China também dará à Síria e à Turquia cerca de 186.000 euros a cada.
"Infelizmente, um membro da equipa dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi encontrado morto sob os escombros da sua casa em Idlib, e outros perderam membros das suas famílias", pode-se ler num comunicado dos MSF.
“Estamos muito chocados e tristes com o impacto deste desastre em milhares de pessoas, incluindo os nossos colegas e as suas famílias”, disse Sebastien Gay, chefe da missão dos MSF na Síria.
“Cada segundo significa salvar vidas e pedimos a todas as organizações humanitárias que forneçam ajuda material e respondam a esta catástrofe com urgência”, disse Raed al-Saleh, dos Capacetes Brancos, à agência de notícias Reuters.
Al-Saleh disse ainda que centenas de famílias ainda estão nos escombros dos edifícios destruídos.
Um incêndio no porto de Iskenderun, na Turquia, que começou como consequência do sismo de segunda-feira, ainda lavra, avançou a Associated Press.
A agência de notícias Anadolu revelou ainda que um navio da guarda costeira turca está a assistir nos esforços para extinguir o incêndio.
[Incêndio no porto de Iskenderun]© Anadolu Agency/Getty Images
[Incêndio no porto de Iskenderun]© Anadolu Agency/Getty Images
Uma nova contagem das vítimas mortais do sismo que abalou o sul da Turquia e o norte da Síria, na segunda-feira, deu conta de pelo menos 4.800 mortes.
Dessas, segundo a AFAD (Autoridade turca de Gestão de Desastres e Emergências), pelo menos 3.381 terão sido na Turquia, contando a Síria, pelo menos, 1.444.
A Organização Mundial da Saúde estima, no entanto, que o número poderá crescer exponencialmente, atingindo os 20 mil mortos.
Bom dia. Damos início, esta terça-feira, a um acompanhamento AO MINUTO sobre o sismo que abalou o sul da Turquia e o norte da Síria.
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