O apelo integra o Plano Regional de Refugiados e Resiliência para a Síria e foi lançado pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD).
Além de auxiliar milhões de refugiados, "o plano continuará a apoiar e complementar os esforços contínuos dos vários países anfitriões para atender as necessidades das populações afetadas" e a "fortalecer as instituições públicas que fornecem acesso a serviços básicos de qualidade", disse hoje a porta-voz da ONU Florencia Soto Niño.
As agências das Nações Unidas observaram que a crise na Síria entrará no seu 12.º ano e continua a ser uma das maiores crises de refugiados do mundo.
"As necessidades são maiores do que nunca", frisou Soto Niño no seu 'briefing' diário à imprensa, na sede da ONU, em Nova Iorque.
Na semana passada, as Nações Unidas já haviam denunciado que o número de sírios que sofre de fome (12 milhões) atingiu um novo recorde após 12 anos de guerra civil, alertando para uma "nova onda de emigração em massa".
Segundo a ONU, mais de 90 por cento da população síria vive abaixo da linha da pobreza desde que começou em 2011 a sangrenta guerra no país, que matou quase meio milhão de pessoas e devastou as infraestruturas.
A Síria, cuja economia entrou em colapso, é agora o sexto país com mais pessoas em risco de insegurança alimentar.
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