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Rússia denuncia ataque a estação do oleoduto de Druzhba

A empresa estatal russa Transneft, que opera os oleodutos russos, denunciou hoje um ataque perto da fronteira com a Ucrânia contra uma estação de fornecimento do oleoduto de Druzhba, que fornece petróleo à Europa.

Rússia denuncia ataque a estação do oleoduto de Druzhba
Notícias ao Minuto

14:46 - 01/02/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Em resultado do impacto do projétil em território da estação, não há feridos e os danos estão a ser sanados pelas equipas de reparação. O oleoduto Druzhba está a funcionar normalmente", disse o porta-voz da Transneft Igor Demin à agência oficial russa TASS.

A estação de Novozibkovo, localizada na região de Bryansk que faz fronteira com a Ucrânia, só arranca quando há uma sobrecarga, o que aconteceu no ano passado, disse a fonte.

Na mesma linha, o ministro da Energia russo, Nikolai Shulguinov, assegurou que o ataque não tinha alterado o funcionamento do Druzhba, que tem dois ramais, um norte (Bielorrússia, Polónia, Alemanha, Letónia e Lituânia) e um sul (Ucrânia, República Checa, Eslováquia, Hungria e Croácia).

O governador de Bryansk, Alexandr Bogomaz, acusou na terça-feira à noite o Exército ucraniano pelo ataque, que abriu uma cratera de 20 metros.

De acordo com a fonte, duas pequenas aldeias nas proximidades ficaram sem eletricidade durante várias horas.

O ataque ocorreu precisamente quando o Cazaquistão anunciou planos para fornecer petróleo cazaque à Alemanha a partir da primeira quinzena de fevereiro.

"O ministro da Energia do Cazaquistão, Bolat Akkulakov, disse à EFE que o primeiro carregamento, de 20.000 toneladas, será entregue na primeira quinzena de fevereiro.

Demin disse que o oleoduto de Druzhba já estava pronto para fornecer o petróleo cazaque "através da Rússia, Bielorrússia, Polónia até à Alemanha através do ramal norte do Druzhba".

As sanções da União Europeia (UE) incluem um embargo ao petróleo russo que chega por via marítima e isenções para o petróleo que chega por oleoduto a países sem acesso ao mar a Hungria, a República Checa e a Eslováquia.

Estima-se que o Cazaquistão poderia enviar até 300.000 toneladas de petróleo bruto por esta rota durante o primeiro trimestre de 2023, de um total de 1,2 milhões de toneladas por ano acordado pelo operador cazaque KazTransOil e Transneft.

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