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Itália poderá enviar sistema de defesa aérea para a Ucrânia

Itália poderá enviar para a Ucrânia um sistema de defesa aérea SAMP/T, para ajudar a travar os ataques russos, admitiu hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani.

Itália poderá enviar sistema de defesa aérea para a Ucrânia
Notícias ao Minuto

18:04 - 30/01/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"O Parlamento votou há alguns dias a possibilidade de enviar novas armas para a Ucrânia, e é provável que os sistemas de defesa aérea sejam incluídos", disse Tajani, confirmando informações de que Roma estaria a preparar-se para enviar este armamento juntamente com a França.

"O Parlamento será informado pelo Ministro da Defesa (Guido) Crosetto" antes de qualquer envio ser feito, acrescentou Tajani.

Também hoje, a França anunciou a conclusão de um acordo com a Itália para fabricar mais 700 mísseis antiaéreos Aster de médio alcance.

Uma nota emitida pelo Ministério do Exército francês sublinhava que Paris e Roma partilham uma vontade comum: a de "modernizar e estabilizar as suas capacidades de defesa terrestre e naval antiaérea".

Ainda não é claro se mísseis Aster serão enviados para a Ucrânia juntamente com os SAMP/T, um sistema de defesa antiaérea de médio alcance.

A Ucrânia tem enfrentado diariamente ataques incessantes de mísseis russos que atingem as principais cidades do país.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento, além de ajuda financeira e humanitária a Kiev, e a imposição à Rússia de sanções políticas e económicas sem precedentes.

A invasão russa já causou o deslocamento de mais de 14 milhões de pessoas dentro e para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.110 civis mortos e 11.547 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Kremlin recusa-se a comentar alegada instalação de sistemas antiaéreos

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