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Kremlin recusa-se a comentar alegada instalação de sistemas antiaéreos

O Kremlin recusou-se hoje a comentar se a Rússia estava a preparar-se para instalar sistemas antiaéreos em Moscovo depois de terem surgido imagens nas redes sociais.

Kremlin recusa-se a comentar alegada instalação de sistemas antiaéreos
Notícias ao Minuto

21:39 - 20/01/23 por Lusa

Mundo Ucrânia

As imagens pareciam mostrar sistemas Pantsir S-1 destinados a intercetar mísseis de cruzeiro e balísticos.

Os moscovitas detetaram um sistema junto de um edifício do Ministério da Defesa e outro no telhado de um prédio no centro da capital russa.

Outro Pantsir foi instalado a cerca de 10 quilómetros da residência do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Novo-Ogaryovo, perto de Moscovo, segundo a imprensa local.

Questionado se a Rússia temia que Moscovo fosse um alvo, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, recusou-se hoje a responder, encaminhando a pergunta para o Ministério da Defesa.

"Eles são os responsáveis por garantir a segurança do país e da capital, por isso é melhor perguntar ao Ministério da Defesa sobre todas as medidas que estão a ser tomadas", disse Peskov aos jornalistas.

Contactado pela agência de notícias France-Presse (AFP), o Ministério da Defesa não respondeu.

A Rússia testou nos últimos meses vários ataques atribuídos à Ucrânia, como sabotagens ou ataques de drones e fogo de artilharia nas regiões fronteiriças.

Em dezembro, Moscovo acusou a Ucrânia de vários ataques de drones contra uma base estratégica de bombardeiros em Engels, na região de Saratov, a 600 quilómetros da fronteira ucraniana.

Kiev está a exigir a entrega de armas de longo alcance do Ocidente para atacar as forças russas.

No entanto, os países ocidentais temem que a armas levem a uma escalada do conflito.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Peskov diz que Rússia vai cumprir objetivos "de uma maneira ou de outra"

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