"É responsabilidade de todos tomar medidas para aliviar as tensões, em vez de aumentá-las; trabalhar para que as pessoas um dia fiquem livres do medo nas suas comunidades, lares e locais de culto", disse Blinken, num comunicado enviado a partir do aeroporto de Telavive.
"Esta é a única forma de acabar com a onda de violência que levou muitas vidas: muitas vidas israelitas, muitas vidas palestinianas", acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana, que vai encontrar-se ainda hoje com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, e com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, na terça-feira, em Ramallah, na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967.
Na esteira dos ataques anti-israelitas, o Governo de Benjamin Netanyahu, o mais conservador da história de Israel, anunciou medidas para punir os familiares dos agressores.
No domingo, as forças israelitas fecharam a casa da família de um homem palestiniano que matou seis homens israelitas e uma mulher ucraniana na sexta-feira, em Jerusalém Oriental.
A casa de um palestiniano que feriu dois israelitas, um pai e o seu filho, também em Jerusalém Oriental, também vai ser encerrada.
Guardas israelitas mataram no domingo um palestiniano na Cisjordânia, um território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.
Já hoje, forças israelitas mataram um palestiniano em Hebron, na Cisjordânia.
Os ataques anti-Israel ocorreram após uma das incursões mais mortais de Israel na Cisjordânia, com 10 palestinianos mortos em Jenin.
Blinken iniciou a digressão no Egito, um país cuja diplomacia e serviços de informações são regularmente chamados a intervir na questão palestiniana.
Num comunicado, a presidência egípcia garantiu que "o Egito tem feito esforços nos últimos dias para tentar controlar o surto de tensões".
Washington tem condenado esta onda de ataques entre Israel e a Palestina e, de acordo com o Departamento de Estado norte-americano, Blinken deverá pedir a Netanyahu e a Abbas para "tomar medidas urgentes para a desescalada".
Leia Também: Secretário de Estado dos EUA pede calma a palestinianos e israelitas