Polónia vai subir orçamento da Defesa para 4% do PIB

A Polónia, país da NATO e vizinho da Ucrânia, vai subir o orçamento nacional dedicado à Defesa para 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, anunciou esta segunda-feira o primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki.

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© STR/NurPhoto via Getty Images

Lusa
30/01/2023 11:58 ‧ 30/01/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"A guerra na Ucrânia significa que temos que nos armar mais rapidamente. Por isso, vamos fazer um esforço sem precedentes [para transferir] 04% do PIB para o exército polaco", disse Morawiecki em conferência de imprensa.

Em julho do ano passado, o presidente do partido no poder, o Lei e Justiça, Jaroslaw Kaczynski, anunciou que os gastos da Polónia com a Defesa aumentariam o equivalente a 05% do PIB, de longe o nível mais alto entre os países membros da NATO.

"Levamos as questões de segurança a sério", disse Kaczynski na altura, acrescentando que o Estado iria em breve "dedicar 03% do PIB à defesa e, com o tempo, o valor subirá para 05%".

Isto está a ser feito "para que a Rússia não nos ataque", explicou então.

"Os nossos aliados vão ajudar-nos, mas só quando formos capazes de nos defender... Temos de ser uma nação coesa, armada e corajosa", defendeu Jaroslaw Kaczynski.

Uma nova Lei de Defesa foi aprovada na Polónia em março passado -- poucas semanas depois de a Rússia ter invadido a vizinha Ucrânia - com o apoio de vários partidos, tendo o Governo assegurado que iria mais do que duplicar o tamanho das forças armadas e aumentar os gastos com a Defesa dos 2,2% da riqueza produzida registados então para pelo menos 03% a partir de 2023.

Embora Kaczynski não detenha um cargo governamental formal -- tendo renunciado ao cargo de vice-primeiro-ministro responsável pela Segurança -- é considerado o líder de facto da Polónia já que é ele o presidente do partido Lei e Justiça (PiS), que domina o Governo de coligação.

A Polónia passa a ser o país com maior canalização relativa do PIB para as despesas com a Defesa entre os países da NATO, à frente da Grécia (que atribuiu, em 2021, 3,82% do PIB) e dos Estados Unidos (que em 2021 transferia 3,52% da riqueza produzida)

Leia Também: Primeiro lote de tanques Abrams chega à Polónia na primavera

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