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Trump abre campanha para 2024 com promessa de que Biden não será reeleito

O ex-presidente norte-americano Donald Trump lançou hoje a sua campanha eleitoral para as presidenciais de 2024, prometendo que o atual chefe de Estado, Joe Biden, não conseguirá mais quatro anos de Governo.

Trump abre campanha para 2024 com promessa de que Biden não será reeleito
Notícias ao Minuto

23:25 - 28/01/23 por Lusa

Mundo EUA

"Esta campanha é sobre o futuro, sobre problemas. Joe Biden pôs os Estados Unidos da América (EUA) no caminho rápido para a ruína e para a destruição e vamos garantir que não consegue mais quatro anos", afirmou Trump em Colúmbia, no estado da Carolina do Sul, cerca de dois meses e meio após ter anunciado a sua recandidatura à Casa Branca.

"Precisamos de um líder que se levante pela América. (...) Juntos, completaremos o trabalho inacabado de tornar a América grande novamente", disse Trump, sendo aplaudido por apoiantes que o esperaram durante horas.

Depois de uma paragem no estado de New Hampshire, onde afirmou estar "mais comprometido" do que nunca em reconquistar a Casa Branca, Trump seguiu para a Carolina do Sul, onde apresentou a sua equipa estadual, fazendo assim duas aparições em estados importantes de votação antecipada.

Em New Hampshire, o Republicano, que disse estar "mais furioso do que nunca", promoveu a sua agenda de campanha, onde se inclui as questões de imigração e crime que afetam o país, e disse que as suas políticas seriam opostas às de Joe Biden.

Na Carolina do Sul, Trump voltou a reforçar as mesmas questões, advogando que, sob a sua Presidência, os Estados Unidos tiveram "a fronteira mais forte na história", com "quilómetros e quilómetros de muro construídos" mas, "agora, o tráfico de droga está dez vezes maior do que há dois anos".

Saltando rapidamente entre assuntos, o magnata Republicano passou de críticas a Biden e aos Democratas a comentários depreciativos sobre cidadãos transexuais, fez troça de pessoas que promovem o uso de carros elétricos e relembrou os seus esforços enquanto serviu como Presidente para aumentar a produção de petróleo, fechar acordos comerciais e baixar a imigração na fronteira EUA-México.

Embora Trump continue a ser o único candidato presidencial declarado em 2024, os possíveis adversários Republicanos, incluindo o governador da Florida, Ron DeSantis, o ex-vice-presidente Mike Pence e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, que foi embaixadora de Trump nas Nações Unidas, só devem iniciar as suas campanhas nos próximos meses.

O evento de hoje na Carolina do Sul foi, de certa forma, fora do registo de Trump, que habituou o público a grandes comícios.

Grandes eventos de campanha são dispendiosos e Trump acrescentou novos desafios financeiros à sua corrida quando decidiu anunciar a sua recandidatura em novembro -- muito antes do período esperado.

Isso deixou o Republicano sujeito a regulamentos rígidos de arrecadação de fundos, o que limita o financiamento de tais eventos - que podem custar vários milhões de dólares.

Desde que anunciou ser candidato, em novembro de 2022, Trump limitou as suas aparições públicas de campanha a eventos íntimos na sua propriedade em Mar-a-Lago, na Florida, e em eventos virtuais.

As visitas à Carolina do Sul e a New Hampshire ocorrem quando a campanha de Trump enfrenta críticas, mesmo entre alguns aliados de longa data, devido ao perfil discreto que tem mantido desde o anúncio.

Trump permaneceu popular na Carolina do Sul durante todo o seu mandato, depois da sua vitória decisiva nas primárias de 2016 naquele estado o ter ajudado a consolidar o seu estatuto perante rivais.

Nesta nova recandidatura à Casa Branca não está claro o quão amplo é o apoio que obterá no estado, embora Trump tenha pelo menos um apoiante de alto nível entre a liderança do Partido Republicano da Carolina do Sul.

Na noite em que Trump anunciou a sua candidatura para 2024, o governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, indicou que apoiará novamente o ex-presidente.

A campanha de recandidatura de Trump - que já passou por dois processos de destituição - surge num momento em que o Republicano continua envolvido em múltiplas investigações políticas e criminais, como é o caso do ataque ao Capitólio e dos documentos confidenciais que mantinha na sua mansão em Mar-a-Lago.

[Notícia atualizada às 00h10]

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