"O Bangladesh condena veementemente o recente ato de profanação do Santo Alcorão por um ativista de extrema-direita em Haia", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.
O país asiático "manifesta a sua grave preocupação com um incidente tão hediondo e rejeita qualquer ato de insulto aos valores sagrados e símbolos religiosos dos muçulmanos, de todas as religiões, em todo o mundo, em qualquer circunstância", pode ler-se na mesma nota.
Na segunda-feira, o líder do grupo de extrema-direita Patriotic Europeans Against the Islamisation of the West (Europeus Patrióticos Contra a Islamização do Ocidente), Edwin Wagensveld, destruiu uma cópia do Alcorão.
Este ato desencadeou uma onda de indignação no mundo muçulmano, já descontente com a queima do livro sagrado por um outro membro da extrema-direita, apenas três dias antes, na Suécia.
O Bangladesh é um país de maioria muçulmana onde quase 90% dos seus 170 milhões de habitantes professam os ensinamentos de Maomé.
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