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"Quero desapontá-los". Medvedev diz que Rússia tem "armas suficientes"

Segundo Medvedev, a entrega de "milhares de unidades" de armamento será iminente, considerando que o "ritmo estabelecido desde o início do ano terá de ser preservado".

"Quero desapontá-los". Medvedev diz que Rússia tem "armas suficientes"
Notícias ao Minuto

16:22 - 24/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Perante as informações divulgadas por parte dos aliados da Ucrânia, que davam conta de que Moscovo se encontrava no seio de uma escassez de armamento e de munições, o antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, assegurou, esta terça-feira, que o país tem “o suficiente” neste campo.

“Os nossos oponentes estão a assistir, e periodicamente fazem declarações de que não temos isto ou aquilo... Quero desapontá-los. Temos o suficiente de tudo”, disse, no âmbito de uma visita a uma fábrica da empresa Kalashnikov, em Izhevsk, a leste de Moscovo.

O responsável partilhou um vídeo do momento na sua página da rede social Telegram, podendo ser visto a inspecionar munições, mísseis e drones.

“As empresas do complexo militar-industrial estão a aumentar o fornecimento de drones de reconhecimento e ataque, que perdem munição para as necessidades do Distrito Militar do Norte para as Forças Armadas da Federação Russa”, escreveu.

Segundo Medvedev, a entrega de “milhares de unidades” de armamento será iminente, considerando que o “ritmo estabelecido desde o início do ano terá de ser preservado”, cita a Sky News.

De notar que, também esta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, admitiu que as sanções ocidentais aplicadas ao país se traduziram na escassez de alguns medicamentos, adiantando que os preços destes bens aumentaram apesar de o país ter passado a produzir mais medicamentos próprios.

Isto porque, apesar de as sanções impostas à Rússia como resposta à invasão da Ucrânia excluírem medicamentos e equipamentos médicos, a chegada destes bens ao país é dificultada pelas limitações aplicadas aos transportes, seguros e bancos.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 7.068 civis desde o início da guerra e 11.415 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Putin admite escassez de medicamentos e aumento de preços

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