A líder do partido, Cornelia Ninova, que já tinha lamentado na sexta-feira a impossibilidade de formar Governo, explicou que deu prioridade à recuperação económica pós-pandemia de covid-19, ao orçamento do Estado, à reforma judicial e ao espaço Schengen, numa tentativa para reunir apoios.
Contudo, as conversações com as outras forças políticas do país não tiveram êxito, e será o Presidente quem terá agora de convocar novas eleições, as quintas desde 2021, em data a acordar com a Comissão Central Eleitoral.
A Constituição da Bulgária não estabelece um prazo para a dissolução do parlamento, mas no último ano e meio, Radev tentou convocar eleições dentro de aproximadamente o período de uma semana. No entanto, o próprio chefe de Estado se tem mostrado contra a realização das eleições em março, pelo que é possível que não decorram antes de 02 de abril.
Ninova condenou que o parlamento não lhe tenha proporcionado o apoio necessário para aprovar o orçamento para este ano, entre outras medidas, noticiou o diário Dnevnik.
"É um fracasso geral da 48.ª Assembleia Nacional", sustentou, acrescentando que, na sua opinião, tanto as forças políticas do país como a Presidência da República "são culpadas da crise política" que a Bulgária atravessa.
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