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Bielorrússia acusa Ucrânia de treinar extremistas

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, acusou hoje a Ucrânia de estar a preparar extremistas para atuar no território bielorrusso, ao mesmo tempo que propôs um pacto de não-agressão a Minsk.

Bielorrússia acusa Ucrânia de treinar extremistas
Notícias ao Minuto

12:55 - 24/01/23 por Lusa

Mundo Alexander Lukashenko

"Pedem-nos que não confrontemos a Ucrânia de forma alguma, que não façamos avançar as nossas tropas na sua direção. Eles propõem que assinemos um pacto de não-agressão", disse Lukashenko durante uma reunião com o governo, citado pela agência bielorrussa Belta.

Ao mesmo tempo, "estão a preparar uma mistura explosiva", armando e treinando adversários bielorrussos no seu território, disse, segundo a agência espanhola EFE.

O líder bielorrusso não concretizou nenhuma das alegações, pelo menos de acordo com o relato da agência oficial Belta.

Lukashenko, aliado de Moscovo na guerra com a Ucrânia, país que tem fronteira com a Bielorrússia e com a Rússia, disse que os alegados extremistas bielorrussos também estão a ser treinados na Polónia e na Lituânia.

"Somos forçados a reagir com firmeza. Já temos problemas suficientes no nosso perímetro, tanto no espaço aéreo como em terra. Estes são problemas suficientes", afirmou.

Lukashenko disse que não irá permitir uma repetição das "convulsões de 2020", referindo-se aos protestos nas eleições presidenciais em que foi reeleito, que a oposição e o Ocidente descreveram como fraudulentas.

O regime de Minsk reprimiu violentamente os protestos, prendendo centenas de oponentes.

"Se não tivéssemos sobrevivido em 2020, sabemos o que teria acontecido. Teria sido pior do que na Ucrânia. A Ucrânia é rica, mais rica do que nós. Aqui, [a situação] estaria aqui", disse, de acordo com a Belta.

Lukashenko apelou aos bielorrussos para se unirem de forma a sobreviverem face às ameaças externas.

"Para que, Deus nos livre, os mísseis não caiam aqui e as bombas não sejam lançadas sobre nós" como na vizinha Ucrânia, afirmou.

Durante a reunião, o Procurador-Geral da Bielorrússia, Andrei Shved, informou Lukashenko de que será criada uma comissão para permitir o regresso dos opositores que deixaram o país.

"Muitos não são realmente acusados de nada ou suspeitos de nada. São pessoas que sofreram uma lavagem cerebral ou inventaram coisas por si próprias. Portanto, a primeira coisa que devem fazer é vir ter connosco e nós dir-lhes-emos que não temos nada contra eles, podem regressar ao país em paz", disse Shved , citado pela EFE.

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