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Biden sobre descoberta de de documentos: "Não me arrependo"

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desvalorizou, na quinta-feira, a polémica sobre a descoberta de documentos classificados na sua residência e antigo escritório, garantindo que não está arrependido e que não existe qualquer caso.

Biden sobre descoberta de de documentos: "Não me arrependo"
Notícias ao Minuto

06:42 - 20/01/23 por Lusa

Mundo EUA

"Ouçam, encontrámos alguns documentos (...) que estavam guardados no local errado, de imediato os entregamos ao Arquivo [Nacional] e ao Departamento de Justiça", destacou o chefe de Estado norte-americano, em resposta aos jornalistas, durante uma deslocação à Califórnia.

"Acho que vão ver que não há nada. Não me arrependo. Estou a seguir o que os advogados querem que eu faça. É exatamente isso que fazemos", frisou, acrescentando que está a cooperar "totalmente" com a justiça.

A descoberta de documentos confidenciais, datados da vice-presidência de Biden (2009-2017), complica uma investigação federal sobre o ex-presidente Donald Trump, que, segundo o Departamento de Justiça, levou consigo centenas de registos marcados como confidenciais ao deixar a Casa Branca no início de 2021 e resistiu durante meses aos pedidos para devolvê-los ao Arquivo do país.

Embora os dois casos sejam diferentes - Biden, por exemplo, entregou voluntariamente os documentos encontrados - ainda se tornou uma dor de cabeça política para um Presidente que prometeu uma rutura total com as operações e métodos do governo de Trump.

O caso também complica os últimos dois anos do mandato de Biden antes das eleições presidenciais de 2024, às quais ainda não confirmou se irá concorrer.

No sábado, a Casa Branca divulgou que os advogados de Biden encontraram documentos confidenciais e registos oficiais em quatro ocasiões distintas - em 02 de novembro nos escritórios do Penn Biden Center em Washington, em 20 de dezembro na garagem da casa do presidente em Wilmington, Delaware, e em 11 e 12 de novembro na biblioteca da residência do chefe de Estado.

Na semana passada, para evitar suspeitas de "dois pesos e duas medidas", o procurador-geral norte-americano, Merrick Garland, nomeou Robert Hur, ex-procurador de Maryland, para servir como procurador especial para supervisionar a investigação do Departamento de Justiça sobre os documentos.

A oposição republicana criticou a comunicação 'gota a gota' do executivo de Biden sobre os documentos encontrados.

Com a maioria recentemente conquistada na Câmara dos Representantes, os republicanos iniciaram uma comissão de inquérito e exigiram mais informações.

Uma lei de 1978 obriga os presidentes e vice-presidentes norte-americanos a transmitirem, no final do mandato, todos os seus e-mails, cartas e outros documentos de trabalho para o Arquivo Nacional.

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