As autoridades sul-africanas abateram, na quarta-feira, um tigre que vivia numa quinta privada a sul de Joanesburgo e que tinha escapado, na passada sexta-feira.
O predador foi morto na quarta-feira de manhã, depois de entrar numa quinta onde vivam pessoas e onde matou um animal doméstico.
O tigre de Bengal chamava-se Sheba, uma fêmea de oito meses que viva numa propriedade privada na periferia da maior cidade sul-africana.
No total, antes da enorme mobilização policial ter culminado com a morte do tigre, Sheba já tinha atacado um homem de 39 anos e matado dois cães, um porco e um veado perto de Walkerville.
Sheba vivia numa quinta privada na periferia de Joanesburgo© Handout via REUTERS
O homem conseguiu escapar depois de residentes locais assustarem o animal com tochas.
Citadas pela BBC, a organização local de defesa dos direitos humanas admitiu que as autoridades tomaram "uma decisão muito difícil já a vida de mais pessoas e animais estava em risco". A mesma organização apelou que as pessoas não mantivessem animais selvagens, perigosos e exóticos em cativeiro - o tigre de Bengal não é nativo da África do Sul, mas sim do subcontinente indiano, gerando ainda mais preocupações quanto à exportação do animal.
À Reuters, a ativista ambiental Louise de Wall lamentou o final triste para um "pobre animal que nunca pediu para ser um animal de estimação no quintal de alguém".
Leia Também: Índia. Guardas mandam parar condutores para tigres atravessarem a estrada