O ministério do Transporte pretende desta forma relançar o turismo nessa região, uma das principais fontes de divisas do país, onde se situa a célebre cidade inca de Machu Picchu.
O movimento de contestação à nova presidente Dina Boluarte começou no início de dezembro após a destituição do ex-presidente de esquerda Pedro Castillo pelo parlamento. O balanço provisório dos protestos aponta para 42 mortos e centenas de feridos.
O aeroporto de Cusco, que gere o segundo mais importante tráfego aéreo do Peru com cerca de uma centena de voos semanais que ligam Cusco à capital Lima, suspendeu "preventivamente" as suas operações e 12 de janeiro, por receio da intrusão de manifestantes que na quinta-feira desfilaram aos milhares na cidade.
Em dezembro, as operações tinham sido suspensas por cinco dias.
O número de barragens nas estradas aumentou hoje para cerca de 100, o maior até agora registado, em particular nas estradas em torno de Lima, indicaram as autoridades do setor.
Em paralelo, três membros do Governo de Boluarte demitiram-se em dois dias: o ministro do Trabalho Eduardo Garcia, em desacordo com a gestão das manifestações pelo Governo, e o Interior, Victor Rojas, e a ministra da Mulher e das Populações vulneráveis, Grécia Rojas. Os seus sucessores foram empossados na sexta-feira.
Leia Também: Presidente do Peru lamenta mortes em protestos mas recusa demitir-se
