O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considerou, esta quarta-feira, que é necessário “colocar fim à agressão russa este ano” e apelou ao Ocidente que “não adie nenhuma das capacidades defensivas que podem acelerar a derrota do Estado terrorista”.
No seu habitual discurso à nação, o chefe de Estado ucraniano começou por enaltecer os “novos e poderosos resultados” da “maratona diplomática”, nomeadamente o envio de veículos blindados pela França. “A França levou o apoio da defesa europeia à Ucrânia para um novo nível”, destacou Zelensky.
“Temos de colocar fim à agressão russa exatamente este ano e não adiar nenhuma das capacidades defensivas que podem acelerar a derrota do Estado terrorista”, acrescentou.
No mesmo discurso, fez ainda questão de “elogiar os guerreiros” da cidade de Bakhmut, uma das principais frentes de combate entre as tropas russas e ucranianas, que “infligem numerosas perdas ao inimigo e expulsam os ocupantes das suas posições na periferia de Bakhmut”.
“Cada um destes resultados e cada dia de falhas do inimigo na direção de Bakhmut e do Donbass em geral é um enfraquecimento significativo do estado agressor”, destacou.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
Leia Também: Os mercados de rua improvisados na destruída Bakhmut