Vários homens invadiram a comunidade indígena de Las Delicias, no município de Cauca, em Buenos Aires, lançando explosivos que falharem o alvo, um destacamento do Exército colombiano.
Um dos explosivos atingiu uma casa onde se encontravam as vítimas, uma destas menor de idade.
Os três feridos foram transportados para um hospital próximo, noticiou a agência Europa Press.
O chefe do Conselho Regional Indígena de Cauca, Eduin Mauricio Capaz, divulgou que as autoridades estão cientes da presença destes grupos armados e detalhou que é a estrutura 'Jaime Martínez' que costuma atuar naquela região, acrescentando que ocorreram situações semelhantes há cerca de um mês.
As comunidades indígenas também informaram que existem numerosos artefactos explosivos deste tipo que ainda não explodiram, colocando em risco as populações que vivem naquelas regiões.
Caso seja confirmada a participação de dissidentes das FARC neste ataque, significará a violação do cessar-fogo unilateral anunciado pelo grupo para o período de Natal.
O novo governo de esquerda da Colômbia, liderado pelo Presidente Gustavo Petro, prometeu dialogar e negociar com todos os grupos armados que operam no país, algo que até ao momento só se materializou com os guerrilheiros do ELN.
Isto apesar de várias fações dissidentes da guerrilha marxista das FARC terem respondido positivamente, há poucos meses, a uma proposta de negociação.
Em 12 de dezembro, o governo colombiano e a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), concluíram, em Caracas, uma primeira ronda de conversações de paz, com um acordo para a libertação de reféns ou ações humanitárias, mas sem referência a um cessar-fogo.
De acordo com as autoridades, o ELN tem cerca de 2.500 membros e está sobretudo presente na região do Pacífico e na fronteira de 2.200 quilómetros de comprimento com a Venezuela.
Os últimos cinco Presidentes da Colômbia não conseguiram chegar a um acordo com o movimento.
Estes grupos armados rejeitam o acordo assinado em 2016 com as FARC, que desde então depôs as armas.
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