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Brasil começa a operar seus primeiros quatro caças Gripen

A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou oficialmente hoje a operação dos primeiros quatro caças Gripen, de um total de 36 encomendados à fabricante sueca Saab para modernização da sua frota aérea.

Brasil começa a operar seus primeiros quatro caças Gripen
Notícias ao Minuto

16:11 - 19/12/22 por Lusa

Mundo Gripen

O início das atividades operacionais dos F-39, como foram batizados os Gripen no Brasil, ocorreu na base aérea de Anápolis, uma das principais do país, próxima de Brasília, numa cerimónia que contou com a participação do comando da Força Aérea e dos principais executivos da Saab.

As quatro aeronaves, entre as cinco que o Brasil já recebeu, estão a realizar voos de teste há semanas, mas só agora começarão a ser utilizadas em operações de vigilância e defesa.

O comandante da FAB, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior disse que o início das operações dos Gripen é um marco para a aeronáutica brasileira, ressaltando que esses caças apresentam "capacidades operacionais que o Brasil nunca teve".

Segundo a Aeronáutica, os Gripen estão entre os modelos de caça mais avançados tecnologicamente do mundo e se destacam pela eficiência, alta disponibilidade e baixo custo operacional.

Os F-39, que farão parte da frota do primeiro Grupo de Defesa Aérea da FAB, sediado em Anápolis, constituem uma nova versão do caça-bombardeiro Gripen da Saab e foram desenvolvidos em conjunto por engenheiros da empresa sueca e da brasileira Embraer.

O Brasil encomendou um total de 36 caças, sendo 28 monoposto e oito biposto, num contrato de 5,4 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros) assinado em 2013, que prevê a entrega dos caças até 2027.

O primeiro lote de 19 caças está a ser fabricado na Suécia e os 17 restantes serão produzidos nas fábricas brasileiras da Embraer, terceira maior fabricante mundial de aeronaves e principal beneficiária do acordo de transferência de tecnologia que a Saab assinou com o Governo brasileiro.

Os Gripen, aviões com 14 metros de comprimento e 8,6 metros de envergadura, atingem velocidades de até 2.400 quilómetros de altura, podem voar até 16.000 metros de altitude e exigem apenas 10 minutos de espera entre as missões durante o reabastecimento.

Os modelos brasileiros podem ser equipados com diferentes armamentos, incluindo mísseis de curto e longo alcance, bombas e mísseis guiados por laser, radar ou sistema eletro-ótico.

A Saab planeia usar o seu acordo com a Embraer como plataforma de exportação para produzir caças no Brasil e vendê-los para outros países da América Latina, com a Colômbia que está entre os primeiros interessados. 

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