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"Invenções". Peskov nega que Minsk será forçada a entrar na guerra

Vladimir Putin deverá, esta segunda-feira, encontrar-se com Alexander Lukashenko, para uma "visita de trabalho".

"Invenções". Peskov nega que Minsk será forçada a entrar na guerra
Notícias ao Minuto

12:29 - 19/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou, esta segunda-feira, que o presidente russo esteja de visita à capital da Bielorrússia para obrigar o seu homólogo a participar numa nova ofensiva contra a Ucrânia, hipótese que classificou como “invenções absolutamente estúpidas e sem fundamento”.

Vladimir Putin deverá, esta segunda-feira, encontrar-se com Alexander Lukashenko, para uma “visita de trabalho”.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Kremlin adiantou que os dois presidentes discutirão não só a agenda económica dos dois países, como também questões militares, dada a conjetura “turbulenta” que se faz sentir.

A Bielorrússia é o aliado e parceiro número um da Federação Russa. É com a Bielorrússia que temos o regime de integração mais avançado. Ninguém está a forçar ninguém, todos estão a adotar as medidas que melhor atendem aos interesses dos seus povos e aos interesses dos nossos estados”, disse Peskov.

Nessa linha, as autoridades ucranianas temem que o chefe de Estado russo tenha como objetivo pressionar o seu aliado a juntar-se a uma nova ofensiva contra Kyiv, depois de a Bielorrússia ter atuado como rampa de lançamento do conflito na Ucrânia, ainda que não se tenha juntado aos combates de forma direta.

Também o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, rumaram a Minsk, adianta a agência RIA.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo dados os mais recentes da Organização as Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 6.755 civis desde o início da guerra e 10.607 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: "Este tipo de guerra envolve apenas um vencedor. Não haverá concessões"

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