"A nossa principal tarefa será ajudar a garantir a segurança da Europa", disse numa sessão no Parlamento sueco o conservador Ulf Kristersson, que lidera um governo minoritário de direita, com o apoio parlamentar dos Democratas Suecos, de extrema-direita.
O chefe do governo sueco assumiu que a guerra na Ucrânia marcará os seis meses da presidência sueca da UE e sublinhou que está preparado para "agir de forma rápida e decisiva".
"A União que se tornou sinónimo de paz, liberdade e comércio vive agora ao lado de um tipo de guerra que outrora criou a própria necessidade da UE", declarou Ulf Kristersson no seu discurso no parlamento sueco, citado pelos media internacionais.
"A tarefa principal da nossa Presidência será, portanto, ajudar a garantir a segurança da Europa. Ao defender sistematicamente a Ucrânia, mas também, num mundo cada vez mais inseguro, sublinhando o significado geopolítico da UE", frisou.
O país nórdico dará prioridade ao apoio económico e militar continuado à Ucrânia, mas também ao caminho deste país na direção da sua integração na UE, depois de, em junho, os 27 lhe terem concedido o estatuto de país candidato à adesão.
Apelando à "unidade" europeia e à necessidade de salvaguardar o interesse "comum", Kristersson prometeu que será "humilde" em relação à diversidade interna da UE e sublinhou a importância de agir como mediador para colmatar possíveis divergências.
Outra prioridade da Suécia nos seis meses de presidência do Conselho da UE será a política climática, apontou o primeiro-ministro sueco, no cargo há apenas algumas semanas.
"A União Europeia é líder mundial no trabalho climático e a Suécia quer reforçar essa visão", declarou Kristersson.
Uma outra área-chave incluída nas prioridades da Presidência rotativa sueca é a resiliência, a prosperidade e os valores democráticos, incluindo o Estado de direito.
A Suécia assume a 01 de janeiro de 2023 a presidência rotativa da UE, atualmente exercida pela República Checa, que cederá depois, em julho, à Espanha.
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